É comum pessoas com ostomia ficarem receosas de se divertir, especialmente quando o quadro é recente. Mas realizar uma viagem com ostomia é mais tranquilo do que você imagina.

Pessoas que têm uma ostomia recente costumam ficar receosas quanto às viagens, com medo de se expor ao calor ou ao frio, de molhar a bolsa em atividades aquáticas, ou outras situações.

Porém, não há qualquer impedimento para que uma pessoa com ostomia faça uma viagem. Existem muitas opções de passeios, absolutamente acessíveis, para os ostomizados.

Pessoas com uma ostomia podem viajar de avião, de ônibus, de trem, etc. Mas, claro, sempre com uma liberação médica, afinal, cada quadro tem suas particularidades, e é sempre o médico a melhor pessoa para avaliar os riscos e possibilidades. Viajar, de qualquer forma, sempre é uma ótima opção de lazer. Mas existem restrições? Por exemplo, a pessoa com ostomia pode se aventurar em um acampamento?

Uma pessoa com ostomia pode acampar?

Aqui a resposta depende da infra-estrutura envolvida. Se a pessoa decide acampar num clube de acampamento, com luz elétrica, sinal de celular, acesso a rodovias, água encanada, banheiro, etc., não há qualquer restrição. A hospedagem é semelhante a estar num hotel, só que mais rústico!

Por outro lado, se a decisão for por praticar o camping selvagem, isto é, em locais remotos, sob influência de condições mais extremas (umidade, temperatura, falta de estrutura de apoio, acesso difícil, etc.) é preciso pensar com cuidado…

Mas, sim, o ostomizado pode acampar. Obviamente, existem alguns cuidados, essenciais para não estragar a viagem, a serem lembrados: alimentação, hidratação, higiene, entre outros. Mas é importante ter em mente que a ostomia não deve atrapalhar, em hipótese nenhuma, a diversão. A seguir, você verá algumas dicas de viagem para pessoas pretendem acampar com colostomia.

Bagagem: o que levar para uma viagem com ostomia?

Esse é um ponto que merece atenção especial. Afinal, há itens imprescindíveis para pessoas com ostomia.

Em uma viagem, especialmente em um acampamento, os serviços básicos, como farmácias ou postos de saúde, tendem a ser de acesso mais difícil. O camping, tanto em clubes quanto selvagem, costuma acontecer em locais mais distantes. E é para ser assim mesmo, afinal esse é um dos encantos de acampar.

Todavia, preparar a bagagem para pessoas ostomizadas que irão viajar para locais mais remotos pede atenção redobrada. É importante garantir que se tenha material suficiente para durar a viagem toda. Por isso, recomendamos programar quantidades extras de todos os insumos, afinal, precaução nunca é demais.

Ainda que não seja necessária a troca de bolsa, é imprescindível levar quantidade extra, visto que acidentes podem acontecer, tais como aumento nos movimentos intestinais.

Durante o trajeto, no carro, no barco ou no ônibus, é essencial trazer os produtos necessários em uma bolsa que esteja sempre à mão, caso ocorra algum imprevisto. É também importante que as bagagens com os produtos de cuidado com a ostomia fiquem em locais mais frescos, para melhor conservação. Então lembre-se de evitar guarda-los a temperaturas elevadas, em locais tais como o porta-malas de um veículo que esteja sob o sol, por exemplo.

Cuidados com a alimentação em sua viagem com ostomia:

Quem tem uma ostomia já sabe que a alimentação é um assunto importantíssimo, que requer cautela e planeamento. O ideal é evitar alimentos laxativos, isto é, que ocasionem diarreia (por exemplo: mamão, maçã, ameixa, vegetais folhosos, aveia, farelos, etc.).

Além disso, é interessante manter o hábito de se alimentar de 3 em 3 horas (algo como 5 ou 6 refeições por dia), uma vez que essa rotina ajuda a regular o funcionamento do intestino.

Outros alimentos, que aumentam a formação de gases no intestino, como peixe, repolho, ovo e cebola, devem ser evitados, uma vez que podem causar desconforto.

Agora, uma parte interessante de qualquer viagem é conhecer comidas novas. E agora? Como conciliar esse aspecto da aventura com os cuidados que a ostomia pede?

No caso de provar algum alimento que não seja usual na dieta, o ideal é consumir esse alimento em pequena quantidade. Se for bem tolerado, ótimo. Caso contrário, será mais fácil se recuperar do desconforto.

Precaução com a água a ser digerida

Outro ponto super importante diz respeito à hidratação. E, aqui, há dois aspectos a se considerar.

O primeiro, você já sabe, é a quantidade de água que a pessoa com ostomia precisa ingerir: de 2 a 2,5 litros de líquidos (água, sucos, chás) por dia. A necessidade de transportar ou tratar essa quantidade de água deve ser considerada no planejamento do acampamento, é claro!

Além desse, há outro aspecto: o cuidado com a água que se ingere é fundamental, uma vez que a água quando não bem tratada pode ocasionar diarreia, entre outros problemas. O ideal é sempre beber água mineral engarrafada ou, não estando disponível, água filtrada e fervida.

Pode mergulhar, entrar na água, tomar banho de mar, de lago, de rio?

Sim, mas com prudência…

Pessoas que têm uma ostomia recente às vezes hesitam em participar de atividades que envolvam entrar na água. Existem acampamentos em praias ou rios, e no caso dos lugares de clima mais quente, um bom mergulho é um prazer e tanto, não é mesmo?

Não há qualquer impedimento para que a pessoa ostomizada entre na água. Com os produtos e acessórios adequados, não existe nenhuma contraindicação para realizar tal atividade.

Há algumas providências inteligentes a se tomar, de qualquer forma. Por exemplo, esvaziar a bolsa antes de mergulhar é importantíssimo. O ideal, também, é ter trocado a placa nas últimas 12 horas antes de mergulhar, a fim de garantir a máxima função do adesivo. Utilizar um equipamento com filtro também é importante, uma vez que ele ajuda a impedir a água de entrar na bolsa.

Tomando essas precauções a diversão é garantida e ninguém passa calor.

Animou? Quer dicas para viagem com ostomia para acampar no Brasil?

No Brasil, não faltam lugares para acampar. São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e muitos outros destinos nacionais têm diversos lugares para você que depois dessas informações está animado para curtir com os amigos e a familia.

Você já ouvir falar no Morro do Sabó em São Roque – SP?

Imagem: Viajanet

Localizado em São Roque, cidade turística do interior de SP, o Morro do Saboó não decepciona quando o assunto é acampar e entrar em contato com a natureza. A subida até o ponto mais alto pode ser um pouco cansativa. Entretanto, a vista lá de cima é recompensadora – é possível admirar a cidade e a natureza que a envolve.

Conheça a lista completa dos **30 lugares para acampar no Brasil** elaborada pelo blog do ViajaNet.

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A vida é para ser vivida, e o fato de ter uma ostomia não pode ser impeditivo para viajar e conhecer lugares que, na verdade, estão esperando por você! Mas… espere! Você acha que ostomia e viagens não combinam? Espere até ver nossas dicas de viagem para ostomizados!

Ostomizado: nova rotina e novos roteiros

Sim. É bem verdade que sua rotina mudou depois da ostomia. Alguns cuidados foram incorporados no seu dia a dia, e agora você tem de se organizar, planejar melhor suas saídas e levar alguns acessórios que antes não faziam parte da sua bagagem.

Entretanto, observando alguns detalhes, é possível sim, fazer viagens e conhecer novos roteiros, mesmo aqueles que você tanto sonhou fazer e que acha que não conseguirá mais.

Viagem para ostomizados

É bastante comum a pessoa ostomizada se sentir um pouco vulnerável, principalmente com a possibilidade de um vazamento inesperado.

Vale lembrar que situações embaraçosas são passíveis de acontecer com qualquer pessoa, independentemente de ser ostomizada ou não. Assim, organize-se e faça suas malas, seja verão, seja inverno.

Como me organizar na viagem?

Com um pouco de flexibilidade e organização, você verá que a viagem e o ostomizado combinam perfeitamente. Assim, veja o que deve fazer antes da viagem:

  • Materiais: adquira uma quantidade de materiais o suficiente tanto para o trajeto, quanto para o período de estadia: placa, fitas, bolsas, gelificador, medidor, tesoura, gaze, sabão etc. Não se esqueça do álcool em gel ou similares, para higienizar as mãos, caso tenha de usar algum banheiro público;
  • Documentação: peça ao seu médico a receita dos medicamentos que ainda usa e uma declaração comprovando a necessidade de portar os materiais que levará, principalmente em viagens internacionais;
  • Alimentação: procure não ingerir alimentos de digestão mais difícil antes de viajar. Convém comer saladas, frutas, legumes e carnes magras, grelhadas. Mais uma coisa: não deixe de tomar água!
  • Médicos: leve consigo uma relação de médicos e hospitais existentes no local para onde você irá. Tomara que não, mas se precisar, já estará à mão.
  • Identificação: algumas associações fornecem identificação para quem vai viajar, uma vez que há certas leis que estabelecem direitos específicos para ostomizados e, conhecê-las, só lhe trará benefícios, certo?

Viagens de carro

Viagens de carro são ótimas porque você pode curtir mais a paisagem, tirar boas fotos e descansar, além de esvaziar sua bolsa, ainda que não esteja totalmente cheia. Afinal, nem sempre se sabe qual será a próxima, não é mesmo?

Posicionar corretamente o cinto de segurança é imprescindível para seu conforto e para não correr o risco de vazamentos.

Trânsito pela frente? Carregue consigo um coletor para leito se tiver uma urostomia ou um recipiente bem fechado. Quanto aos insumos, estes devem ficar no lugar mais frio do carro para que não haja danos por causa do calor, preferencialmente recebendo algum fluxo ar condicionado, frio.

Viagem para ostomizados: avião

Extravios de bagagem são muito comuns. Logo, a melhor solução é levar seu kit na bagagem de mão e, para não ter problemas com a tesoura, devido às restrições nos voos, deixe tudo cortado com antecedência.

Isso também dará mais agilidade durante a viagem, caso tenha de esvaziar sua bolsa. Afinal, sua rotina de cuidados não dever ser mudada. Por isso, também não se esqueça das garrafinhas de água para fazer assepsia, caso precise.

Quanto à alimentação, algumas companhias dão opção de cardápio já no momento da compra da passagem. Opte por alimentos mais leves e que não gerem gases ou odores muito fortes. Dependendo do lugar para onde for, você deve evitar alimentos crus, in natura e não embalados.

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Cuidar de uma pessoa idosa é certamente uma tarefa de amor, paciência e dedicação. Aprendemos a ser mais humanos, mais carinhosos, mais empáticos. Para o cuidado do idoso com ostomia, é preciso ter mais atenção a alguns pontos mas, no geral, pouca coisa muda. 

Abaixo você vai ver dicas e sugestões que preparamos com carinho. Esperamos que, com o que você aprender nosso texto, sua ajuda a essas pessoas seja mais efetiva e bem estruturada.

Também queremos que você perceba que é possível, ao idoso, levar uma vida feliz e completa mesmo na situação de ter uma ostomia de eliminação. Isso vale para o idoso ostomizado, e também seus familiares e amigos.

A importância das amizades, passeios e círculo social

Colocamos em primeiro lugar essa questão, a que poucos dão visibilidade. A terceira idade esconde muitos medos e anseios que os mais jovens talvez desconheçam; as limitações do corpo, a doença, a solidão, etc. são algumas dessas questões.

O apoio das pessoas próximas é fundamental para manter uma atitude positiva e uma vida de qualidade. Assim, é importante incentivar o idoso a ver pessoas, conversar com amigos, passear, enfim, ter uma rotina de convivência social, de preferência fora de casa.

Ainda que não seja possível, para essa ou aquela pessoa de idade, sair por conta própria. Essa é uma ótima oportunidade para ajudar: até mesmo os idosos acamados colhem benefícios se tiverem um mínimo de contato com outras pessoas, ou se visitarem outros locais (nem que seja o cômodo ao lado)…

A solidão, a rotina e o tédio certamente não ajudam ninguém a lidar com dificuldade alguma, não é mesmo? Ao contrário, as amizades, os relacionamentos e o lazer certamente contribuem para aceitar e lidar com a ostomia (e tantas outras doenças) da melhor forma possível.

Além disso, idosos com colostomia também podem se beneficiar do contato com os grupos de apoio a ostomizados que existem em diversas cidades do país. Esses grupos são uma ótima opção, até por causa do encontro com pessoas na mesma condição, como forma de apoio mútuo.

Dicas para o momento do banho

Essa é das dúvidas mais frequentes no cuidado do idoso com ostomia. Não é necessário que a troca de bolsa seja feita durante o banho. Contudo, essa pode ser uma alternativa interessante, em função da facilidade para descolar os adesivos da pele, além da praticidade de realizar a higiene do estoma e da pele em torno, durante o banho.

Não tenha receio. O sabão e a água podem ser usados sem moderação, embora alguns cuidados sejam necessários, pois a pele do idoso é mais frágil. A água deve ser morna ou fria, nunca muito quente, para não sensibilizar a pele periestomal. O jato de água também não deve ser muito forte, pelo mesmo motivo. O sabonete deve ser neutro e, de preferência líquido. Ao limpar a região, os movimentos devem ser feitos de forma delicada, para não machucar.

A troca da bolsa de ostomia

Nesse quesito, alguns cuidados são importantes. Primeiro, nunca deixe a bolsa encher para além de um terço (até no máximo metade) de sua capacidade. Esse cuidado é útil para prevenir eventuais descolamentos e vazamentos, que podem causar irritação e até lesões na pele.

As trocas de bolsa devem ser feitas conforme a orientação de seu estomaterapeuta. De forma geral, o intervalo é de três a quatro dias entre as trocas, ou sempre que houver sinais de vazamento.

Também é importante manter um kit de materiais sobressalentes com o idoso quando ele estiver fora de casa, além de não permitir que o estoque de bolsas e demais produtos esgote de forma não planejada.

Cuidar da alimentação é um dos fatores para tentar estabelecer uma rotina de esvaziamento da bolsa com menor frequência. Por isso, procurar consumir alimentos mais constipantes, isto é, que propiciem eliminações mais pastosas ou sólidas, é um dos principais cuidados do idoso com colostomia e ileostomia.

Uma das prioridades no cuidado do idoso com ostomia: a pele ao redor do estoma

Como dissemos, a pele do idoso é naturalmente mais sensível. Isso porque, durante o processo de envelhecimento, diversas alterações acontecem, para que a proporção de colágeno seja menor e, com ela, diminua também a hidratação da pele.

Assim, para evitar irritação, machucados ou mesmo sangramentos na pele da área periestomal (pele em volta do estoma), é importante manter a rotina de cuidados e trocas que mencionamos.

Banhos de sol

Além dos benefícios para saúde e bem-estar como um todo, no caso dos cuidados do idoso com ostomia é importante que se tome o sol da manhã na pele periestomal, entre 15 e 20 minutos. Por ser uma região delicada, nunca deixe essa área diretamente em contato com os raios solares: uma gaze úmida é indispensável e suficiente para proteção.

Além disso, de acordo com o Dr. Drauzio Varela, em um post sobre a importância da Vitamina D, a osteoporose e fraturas ósseas, problemas críticos na vida dos mais velhos, guardam relação íntima com a falta de vitamina D. E também nesse quesito, o banho de sol ajuda!

Ficou com mais alguma dúvida?

Esperamos que, com nossas dicas e sugestões, os cuidados do idoso com ostomia sejam mais fáceis e naturais para você. Mas se surgir mais alguma dúvida, nós da Osto+ teremos prazer em ajudá-lo. Acesse nosso blog e obtenha mais informações gratuitas sobre cuidados com idosos colostomizados e também outros temas. Até uma próxima.

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Ah, o verão! Estação do ano favorita dos brasileiros, uma oportunidade de curtir o sol e o calor. Quer seja nas areias das praias, dos rios ou dos lagos, quer seja nas piscinas e chuveirões, aproveitamos para encontrar a família e os amigos e para nos divertir. Porém, você sabe: não podemos descuidar da saúde, nem no verão dicas e cuidados com a ostomia são essenciais!

Uma das principais preocupações de uma pessoa com ostomia é a sua aparência. Até mesmo em função do medo de algum tipo de constrangimento, principalmente em público. Vazamentos, odores ou o próprio aparecimento da bolsa sob a roupa podem ser evitados – isso, é claro, se você não se sentir confortável em mostrá-la.

Além da aparência, que outras questões são importantes? Em que é necessário prestar atenção, para garantir que você consiga aproveitar a estação ao máximo, com a sua ostomia?

1. Mantenha a bolsa vazia

A  primeira dica de verão é esvaziar a bolsa sempre que for entrar no mar ou na piscina. Assim, não há o incômodo de interromper a diversão para esvaziá-la.

Além disso, o ideal é ter trocado a placa/base adesiva pelo menos 12 horas antes. Assim você garante a função máxima do adesivo, evitando surpresas com vazamentos ou descolamentos.

Outra dica: na praia ou na piscina, procure ficar próximo dos banheiros. Assim, você terá maior agilidade para acessá-los, caso ocorra algum vazamento.

2. Não esqueça o seu kit de emergência!

Outra dica essencial é que você não saia sem o seu kit de emergência, contendo pelo menos um clamp sobressalente, uma bolsa coletora e base adesiva pré-cortada extra. Assim, em caso de emergência, a bolsa, placa, toalha e demais acessórios estarão próximos para o uso.

3. Não descuide da proteção solar no verão!

É comum, no verão, redobrarmos os cuidados com a ostomia e esquecermos dos cuidados com a pele.

Então, não deixe de anotar na lista de itens essenciais da viagem: protetor solar! Não se esqueça que os produtos com fator de proteção solar (FPS) 30, ou superior, são os mais recomendados para a exposição mais longa ao sol – em suas atividades na praia, clube, parques, pesca etc. Ah!, e essa dica vale para o ano todo: proteção solar é essencial assim como a bolsa de ostomia. Por isso, use diariamente! rs

E, claro, não esqueça da camiseta, do chapéu e do óculos de sol. E, se puder, evite tomar sol entre as 09 e às 15h também — é o horário de maior concentração dos raios UV, prejudiciais à saúde.

Além disso, atenção às cicatrizes da sua cirurgia, caso a ostomia tenha sido recente. De acordo com um artigo produzido pela Sociedade Brasileira de Dematologia – SBD, o cuidado com as cicatrizes deve ser redobrado:

É importante também proteger as cicatrizes, especialmente as novas, que podem ficar escuras se expostas ao sol. Já as antigas também devem ser protegidas, pois há risco de desenvolvimento de tumores, apesar de ser um evento raro. A proteção pode ser feita com uso de barreiras físicas como adesivos, esparadrapos ou por meio do uso de filtro solar.Cuidados com a pele no verão – Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD

4. A dica de ouro do verão : use roupas de banho que te deixem confortável!

Procure por roupas de banho que te deixem mais confortável e seguro(a). Abuse do uso de estampas e diferentes modelos. Hoje, existe uma grande diversidade de opções de tamanho, modelo, tecido e cores. Se em todo caso não for possível, prenda a bolsa de forma segura na roupa de banho. O importante é que ela fique firme, e você confortável para se divertir!

5. Considere o uso de sachês gelificantes no verão – dicas e cuidados com a ostomia

O calor pode fazer com que o intestino deixe as fezes mais líquidas. Nesse caso, procure utilizar produtos como o gelificador para bolsas de estomia. Contudo, se a diarreia for persistente, o melhor é recorrer ao médico para evitar ficar complicações, como a desidratação. Não corra riscos à toa.

Dicas para entrar na água com a bolsa de ostomia

O verão é um convite para aproveitar o mar e a piscina: nadando, mergulhando ou praticando esportes aquáticos. Uma pessoa com a bolsa de ostomia não deve se privar dessas atividades. Pode aproveitar da mesma forma. Entretanto, é preciso estar atento a algumas recomendações.

Aí a preocupação é de a bolsa descolar, mas existem alguns materiais que auxiliam a mantê-la fixa e firme. Assim procure dar prioridade aos adesivos que são resistentes à água.

Produtos com essa característica normalmente são utilizados para tomar banho ou para proteger o estoma em situações de sudorese excessiva. Mas também podem ser usados por aqueles que querem aproveitar a água no verão.

Existem também faixas de natação unissex, que vêm em várias cores, para utilizar por baixo do maiô, ou à mostra mesmo, como uma cinta.

Para os mais antenados, existem biquínis para mulheres, bem como sungas e shorts para homens, com a cintura alta. Esses modelos são ideais para quem tem uma ostomia e quer se divertir sem preocupações.

A importância da hidratação no verão: dicas e cuidados com a ostomia

Outro assunto que merece uma atenção especial durante o verão, principalmente para quem tem uma ostomia, é tomar cuidado com a desidratação. A perda de líquidos é normalmente mais acelerada em pessoas com ostomia.

No verão, o calor aumenta a chamada perda insensível (pela respiração, pelo suor, etc.). Logo, maior atenção é necessária na hora de repor líquidos, para que não haja problemas com a saúde.

Por isso, adicione mais líquidos à sua meta diária. Além de água, abuse dos sucos e chás, consuma mais alimentos ricos em água, como melancia, melão, uva, tomates e pepinos.

Além disso, não fique todo o tempo exposto ao sol. Procure maneiras de se refrescar. Por isso, esteja sempre na sombra, quer seja debaixo de uma árvore ou do guarda-sol. Essa é uma dica de verão cuidados com a ostomia muito importante.

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Uma das principais dúvidas de quem já se recuperou da cirurgia é essa: “Como (e quando) voltar a dirigir depois da ostomia?” Se essa também é a sua dúvida, esse post é para você!

Dirigir é um daqueles assuntos para os quais, logo após a ostomia, infelizmente, muitos pensam: “Nunca mais”. Ledo engano. Apesar da aparente dificuldade para encarar a direção de um carro, dirigir com uma ostomia é uma possibilidade que está ao alcance de todos. Você dirigia antes e está ansioso para voltar? Ou nunca dirigiu e agora acha que não poderá mais? Prepare a habilitação! Esse post é para você!

É claro, ter uma ostomia exige que tenhamos um cuidado maior com relação a algumas atividades. Então, para que não tenhamos surpresas ou complicações, é fundamental seguir as orientações corretas. Mas a ostomia não é um impeditivo para que você realize nada – muito menos dirigir!

E então, você está com a habilitação em dia e falou com seu médico? Ele concorda com o seu retorno ao voltante? Ótimo! Continue a leitura e veja dicas práticas para dirigir com a ostomia, de forma confortável e segura.

Primeiros passos: voltando a dirigir depois da ostomia em lugares próximos e conhecidos

Quando ficamos muito tempo sem executar alguma atividade que fazia parte de nossas vidas, voltar a ela pode parecer uma tarefa difícil mas, com uma dose de paciência e força de vontade, conseguimos retomar essas rotinas na vida cotidiana.

Assim, a primeira dica é que você retome o ato de dirigir em percursos conhecidos (para a casa de familiares e amigos, por exemplo), tranquilos (ruas e avenidas com pouco trânsito, fora dos horários de engarrafamento) e de curta duração (até, no máximo, digamos, em torno de 20 minutos).

Aos poucos, você perceberá como seu corpo e suas emoções reagem perante o trajeto e todo o contexto de voltar a dirigir. Então você poderá aumentar a duração e as dificuldades, à medida que se sentir mais seguro.

Atenção ao atrito entre cinto de segurança, a bolsa coletora e estoma

Outro assunto que muito preocupa pessoas com ostomia é a questão da localização do cinto de segurança. O temor é que ele possa pressionar a bolsa coletora e também a região do estoma.

Se essa é também sua preocupação, tranquilize-se. Existem diversos acessórios que podem proporcionar mais conforto e segurança nessa situação. Por exemplo, faixas acolchoadas, toalhas ou mesmo algum objeto macio, que possa proteger o seu estoma.

Muitas pessoas ostomizadas acreditam que, por esse motivo, não poderão usar novamente o cinto, mas isso não é realidade. Seguindo as nossas dicas, essa adaptação tem tudo para ser muito tranquila. Por isso, nunca deixe de usar o cinto de segurança. É só tomar os cuidados corretos e não deixar que o cinto pressione o estoma e nem a bolsa coletora.

Tenha um kit de emergência reserva no seu veículo

Outra dica super valiosa. Ter em mãos o kit de materiais enquanto está fora de casa já é obrigatório – disso você já sabe. Mas pode ser interessante deixar alguns itens dentro do carro, principalmente se você utilizar o veículo diariamente. Isso porque, agindo assim, você vai se sentir mais seguro para voltar a dirigir.

De qualquer forma, lembre-se que alguns produtos são sensíveis em relação à temperatura ou outros fatores externos. Além disso, é importante observar prazos de validade, então não deixe esse estoque ficar lá pra sempre, ok?

Faça pausas durante o trajeto para se sentir seguro ao dirigir depois da ostomia

Em viagens com duração e distância maiores, descansar é fundamental. Nunca sobrecarregue seu corpo, e nem sua bolsa, para chegar mais rápido. Faça várias pausas durante sua viagem, sem pressa. Esvazie a bolsa coletora, nunca deixe que o limite seja atingido, se hidrate, ajeite e ajuste sempre que necessário seu cinto de segurança para ostomizados, e siga viagem. Fazer uma viagem tranquila é respeitar seu corpo, seus limites e suas necessidades.

Atenção aos efeitos colaterais de medicações

Alguns medicamentos possuem efeitos colaterais que dificultam ou impossibilitam a condução de veículos, como sonolência, relaxamento muscular, sensibilidade à luz, entre outros fatores. Por isso, evite dirigir sob efeito desse tipo de medicação. Se não houver outro jeito, e você precisar pegar o carro após ingerir algum tipo de medicamento com esses efeitos, entregue a direção para outra pessoa que esteja mais apta no momento.

Pra inspirar: histórias reais de pessoas com ostomia que dirigem normalmente!

Dirigir com ostomia é a realidade de muita gente. Pessoas com ostomia podem dirigir tranquilamente, e talvez você já tenha visto várias e nem sabia. Nas redes sociais e na internet, temos muitos casos de pessoas que compartilham suas histórias e dicas para conduzir um veículo.

O canadense Eric, do site Vegan Ostomy (em inglês), relata suas experiências sobre este e em outros assuntos, inclusive com dicas em relação ao cinto de segurança para ostomizados.

No Brasil, também temos relatos bem bacanas e motivadores de pessoas com ostomia, sobre diversos assuntos, como os da Vivi de Oliveira e da Juliana Bimbatti.

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Quem tem uma ostomia sabe: são muitos os cuidados a se tomar no dia-a-dia. Não é difícil, mas são necessárias boas doses de força de vontade e disciplina. Hoje porém vamos falar sobre um tópico específico: como medir o estoma.

A importância de medir o estoma corretamente

Antes de mais nada: por que é tão importante medir o estoma corretamente? Porque só uma medida correta torna possível escolher a placa adesiva certa. Sem a medida precisa do tamanho do estoma, o processo acaba sendo prejudicado e, você sabe, uma placa que não adere bem acaba gerando vazamentos.

Além disso, medir o estoma com exatidão, torna a aplicação da placa mais fácil e sua durabilidade maior, além de ajudar no funcionamento correto do equipamento, como um todo.

Então você já entendeu: não ter o encaixe perfeito entre a placa e o estoma pode trazer vazamentos e, com eles, irritação na pele, incômodo, dor, dificuldade para colar a placa, etc.

Como medir corretamente o estoma:

Então, vamos ao passo a passo de como fazer a medição correta. Primeiramente, é importante ter a régua correta para o cálculo. De modo geral, quando você compra uma placa/base adesiva que precisa ser cortada, a embalagem já traz uma régua com moldes de vários tamanhos de estoma. É só verificar aquele que encaixa melhor, e pronto: agora você já sabe qual a medida.

Entenda, o diâmetro do orifício da placa deve ter o mesmo tamanho do estoma. Não pode ser menor, sob risco de a placa machucar o estoma na aplicação. Se for maior, procure se certificar de que a diferença não seja superior a 3mm.

Você deve medir o tamanho do estoma periodicamente, para garantir que a placa esteja sempre bem encaixada com ele. E tanto faz se a placa for daquelas que já vêm cortadas ou se é das que você mesmo precisa cortar.

Aliás, se esse for o caso, isto é, se você usa uma placa que precisa ser cortada antes do uso, tenha em mente que, mesmo após a medição inicial, é importante fazer o teste para conferir se realmente o tamanho ficou preciso. Depois de feito este passo, pode ser aplicada a placa.

Dicas úteis para realizar o processo de medição do estoma

Utilize uma tesoura de ponta curva que ajude na tarefa

A primeira dica é o usar uma tesoura que tenha a ponta curva (levemente inclinada), pois ela torna mais fácil o corte de formas arredondadas.

Acompanhe as mudanças do seu estoma frequentemente

Mais uma dica importante: faça novas medidas periodicamente, porque o estoma, eventualmente, pode mudar de tamanho. Isso porque nas primeiras semanas logo após a cirurgia, a tendência é de que seja maior, por conta de um inchaço natural. Depois de cerca de seis semanas, a expectativa é de que as dimensões já sejam menores. Logo, se torna necessária a realização de nova medição e possivelmente a placa adesiva precisará ser trocada.

Mesmo passadas as semanas iniciais, é fundamental a manutenção do acompanhamento. O tamanho pode mudar após os primeiros dias ou meses. Muitas vezes, alterações no peso da pessoa podem alterar também o tamanho do estoma.

Atenção especial às futuras mamães

Ainda sobre as possíveis mudanças de tamanho, aí vai um recado especial para mulheres grávidas com estomas. Durante o período de gravidez, é importante um acompanhamento ainda mais cuidadoso, por conta das alterações constantes que acontecem no corpo durante os meses em que carrega o bebê na barriga, incluindo a mudança no tamanho na barriga e o natural ganho de peso.

Outras causas para alteração no tamanho

Há, ainda, outras situações que podem fazer com o que o tamanho do estoma mude. O processo de cicatrização dos tecidos, o envelhecimento, etc. Tudo isso pode levar a mudanças de tamanho do estoma, o que torna ainda mais importantes os cuidados de medir o estoma corretamente e com frequência.

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