Salute

Diabetes Tipo1

Entenda como o diabetes tipo 1 pode afetar o sono e confira algumas dicas para ter uma noite de sono profunda e revigorante.

A insônia ou dificuldade para dormir é um problema que pode atingir qualquer pessoa. Quem já passou por isso, conhece os desagradáveis efeitos de uma noite de sono ruim, como dores no corpo, cansaço, sonolência e irritabilidade.

Ter uma boa noite de sono é essencial para o funcionamento pleno do organismo e, para a pessoa com diabetes, pode ajudar no controle da glicose no sangue, bem como na manutenção da saúde em geral. 

Segundo pesquisas do Programa de Distúrbios do Sono do Louis Stokes Cleveland VA Medical Center, os médicos estimam que 40 a 50% das pessoas com diabetes se queixam de sono insatisfatório. 

Pensando nisso, selecionamos alguns fatores para você observar, na sua rotina e da sua família. Além de dicas para você melhorar as chances de ter noites de sono revigorantes, principalmente se você ou seu filho tiver diabetes Tipo 1.

Distúrbios do sono mais comuns

Conheça alguns dos distúrbios do sono mais comuns que você pode enfrentar e alguns conselhos básicos sobre como manter um sono saudável.

Apnéia do sono

A apneia do sono ocorre quando a pessoa apresenta pausas nos movimentos respiratórios, de forma breve porém repetida, durante o sono. Como consequência, a pessoa acaba não conseguindo atingir estados de sono mais profundos. 

Em geral, os sinais de apneia do sono incluem:

  • Ronco noturno excessivo, eventualmente com pausas respiratórias que podem ser percebidas por quem estiver próximo;
  • Sonolência diurna excessiva.

Confira os dois tipos de apnéia do sono:

Apneia obstrutiva do sono

Mais comum entre pessoas que estão acima do peso, a Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma parada respiratória provocada pelo colabamento das paredes da faringe (garganta). Esse distúrbio ocorre enquanto a pessoa está dormindo e roncando. Durante a crise, em geral, a pessoa pára de roncar devido ao bloqueio da passagem de ar pela faringe.

A repetição desses episódios de apneia obstrutiva do sono tem como consequência a menor oxigenação do sangue, o que pode causar danos ao organismo, principalmente, para quem tem doenças como a diabetes.

Apnéia central do sono

De ocorrência mais rara que o tipo anterior, a apneia do sono de causa central é um distúrbio que ocorre quando a respiração da pessoa pára repentinamente e de forma recorrente, porque o cérebro não consegue enviar devidamente sinais aos músculos que controlam a respiração. 

Relação com a diabetes tipo 2 e tipo 1

A pesquisa científica já comprovou uma correlação entre diabetes tipo 2, obesidade, e risco aumentado de apneia obstrutiva do sono.

Além disso, alguns estudos encontraram uma frequência importante de apneia obstrutiva do sono em até 30% dos adultos com diabetes tipo 1. Nesse caso, a maioria das pessoas testadas mantinha um peso normal e um índice de massa corporal saudável. 

Por isso, é importante lembrar que, se o seu sono anda ruim, ou se você vem tendo problemas para controlar o açúcar no sangue, as duas situações podem estar relacionadas.

Saiba o que fazer

A apneia do sono, quando diagnosticada, pode ser tratada com o uso de dispositivos de respiração colocados na boca, para serem usados ​​à noite, ou ainda com um aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas para auxiliar na respiração. 

Esses aparelhos são muito úteis para quem sofre de apneia, pois introduzem pequenas quantidades de ar nas vias respiratórias para evitar o colabamento das paredes da garganta e, assim, impedir que a respiração cesse quando a pessoa dormir. 

A princípio, esses aparelhos podem parecer um pouco complicados, mas essa é só a primeira impressão. O uso desse tipo de auxílio resulta em um sono mais tranquilo e com mais qualidade.

Lembre-se, se você está sofrendo com algum desses distúrbios, o primeiro passo é conversar com seu médico para fazer a investigação da forma correta. Caso seja seu filho que esteja com problemas para dormir, consulte o pediatra. 

Síndrome das pernas inquietas

A síndrome das pernas inquietas (SPI) é um distúrbio do sono caracterizado por uma sensação desagradável de formigamento ou dor nas pernas durante o sono ou descanso.

Em geral, a pessoa se sente bem durante o dia quando está em movimento, mas, assim que se acomoda para descansar, uma necessidade incontrolável de mover as pernas o envolve. 

Poucas pessoas sabem, mas essa síndrome pode ser causada por altos níveis de glicose no sangue, distúrbios da tireoide e problemas renais. Além disso, é uma complicação comum do sono para pessoas com diabetes.

Saiba o que fazer

Não existe um diagnóstico simples para a síndrome das pernas inquietas, por isso, os médicos precisam considerar os sintomas do paciente para tentar diagnosticar assertivamente. 

Após o diagnóstico, se a necessidade de mover as pernas não desaparecerem com as medidas indicadas a seguir, ou se houver dor ou formigamento constante, a pessoa pode estar lidando com um problema nos nervos periféricos (neuropatia). 

Confira algumas recomendações para evitar a SPI:

  • A atividade física regular pode ajudar a regular o sono;
  • Se você é fumante, pare de fumar, o tabaco é uma das causas;
  • Reduza o nível de cafeína e evite estimulantes;
  • Compressas quentes ou frias, massagens nas pernas e alongamento antes de dormir também podem proporcionar algum alívio.
  • Existem medicamentos que os médicos prescrevem para tratar a SPI, converse com seu médico sobre as opções.

Convulsões noturnas

Segundo estudos, estima-se que 75% das convulsões em pessoas com diabetes ocorrem durante à noite, em geral, causadas por níveis muito baixos de açúcar. 

Se você tem diabetes, muitas vezes pode perceber os sinais de alerta de uma queda repentina do açúcar no sangue quando está acordado, mas é mais difícil sentir esse alerta durante o sono.

Nestes casos, aparelhos de monitoramento constante dos níveis de glicose podem ajudar a reduzir o risco de convulsões em pessoas com diabetes. 

7 Dicas para ter um sono saudável

Independente se os problemas de sono estejam relacionados à diabetes ou a outros fatores, as pessoas em geral se beneficiam de uma noite de sono saudável. 

Para ajudar você a dormir bem, selecionamos 7 dicas para garantir que esteja fazendo todo o possível para ter uma noite de sono revigorante. Veja a seguir:

  1. Siga uma rotina: tente ir para a cama na mesma hora todas as noites e acorde na mesma hora todas as manhãs. O organismo segue um ritmo e quando interrompido, pode levar a um sono insatisfatório.
    Cada pessoa deve dormir entre 7 e 9 horas por dia para garantir uma boa saúde.
  2. Faça atividades físicas : a prática de exercícios é essencial para a saúde e traz inúmeros benefícios, como ajudar a diminuir o estresse e ansiedade, causas comuns dos distúrbios do sono, por dificultarem o relaxamento do corpo e da mente.
  3. Evite estimulantes: beber cafeína, fazer exercícios, fumar, fazer tarefas domésticas ou trabalhar muito perto da hora de dormir pode dificultar o sono.
  4. Fique longe das telas: procure manter distância dos aparelhos eletrônicos ao menos uma hora antes de dormir. O organismo processa a luz das telas da mesma forma que processa a luz do sol, dessa forma, a pessoa pode estar enganando seu cérebro fazendo-a pensar que é de manhã, não de noite. Em vez disso, leia um livro ou revista.
  5. Prepare um ambiente agradável: cuidar da iluminação, ventilação e até mesmo da acústica do quarto fazem a diferença na hora de dormir. Evite assistir televisão, comer ou levar seu computador para a cama, esses hábitos prejudicam o sono, pois o cérebro deve associar a cama somente com o hábito de dormir. Assim, quando você se deitar, seu corpo entenderá que está na hora de dormir profundamente.
  6. Não fique virando na cama: ficar virando de um lado para o outro na cama, torcendo para dormir, só faz com que a ansiedade aumente e o sono fique mais distante. Neste caso, a dica é levantar e fazer alguma atividade para distrair o cérebro, por exemplo, ler um livro.
  7. Prefira alimentos leves à noite: ingerir alimentos leves no jantar é essencial para evitar a insônia. O ideal é  alimentar-se até duas horas antes de dormir e optar por alimentos saudáveis. Consumir café, chocolate, refrigerante, massa e energéticos podem tirar o sono.

Leia mais

Saiba como se preparar para uma consulta médica para esclarecer todas as dúvidas necessárias sobre a sua saúde e o Diabetes Tipo1.

Sem dúvida, a melhor forma de manter qualquer doença sob controle, como o Diabetes Tipo 1, e assim evitar complicações, é ir ao médico sempre que necessário.

Além disso, realizar o acompanhamento frequente da sua saúde poderá fazer toda a diferença na sua qualidade de vida. Afinal, ao detectar uma doença em estágio inicial, as chances de cura ou controle aumentam muito.

Portanto, para cuidar da sua saúde e da sua família, é essencial manter o acompanhamento com o médico e controlar os riscos e problemas de saúde como, por exemplo, os níveis de glicose no sangue. Por isso, selecionamos algumas dicas para você se preparar para a consulta médica da melhor forma e esclarecer todas as dúvidas para ficar tranquilo sobre a sua saúde e da sua família. Confira a seguir!

1. Faça uma lista de sintomas

Antes de ir ao médico, pense nos motivos de estar indo até lá. Faça uma lista de sintomas que estão incomodando você para serem avaliados durante a consulta.

O ideal é anotar a data aproximada de quando os sintomas começaram, o local do sintoma, as situações que o agravam e aliviam, a sua duração e outros fatores que podem estar associados.

Além disso, é importante levar as seguintes informações:

  • Problemas de saúde que você tem ou já teve
  • Medicações em uso, incluindo pomadas e medicações fitoterápicas

2. Anote todas as suas dúvidas

Anote antecipadamente em um caderno ou no próprio celular suas principais dúvidas sobre sua saúde. Nem sempre é possível perguntar tudo, mas você pode priorizar alguns assuntos.

Com essas anotações em mãos, você já saberá quais perguntas fazer para o médico, em seguida, basta anotar as respostas durante, ou logo após, o atendimento. Com certeza, isso deixará a consulta mais objetiva e satisfatória.

3. Leve seu diário de glicemia

Se a consulta médica tiver o objetivo de avaliar seus níveis de glicemia, o médico precisa ter dados sobre sua glicemia, insulina, quantidade de carboidratos ingerida por dia, rotina de exercícios, entre outras informações.

Quanto mais informações você tiver, melhor será a análise que o médico poderá fazer sobre a sua saúde e, assim, mais possibilidades ele terá de ajudar você a se manter saudável.

4. Reúna seus exames recentes

Leve na consulta todos os exames solicitados pelo médico, e também avaliações de outros médicos que tenha se consultado recentemente.  Por exemplo, uma avaliação do oftalmologista com seu exame de fundo de olho pode ser útil para uma consulta no clínico geral.

5. Não omita informações

Ao consultar um médico nunca minta e nem omita informações, mesmo sobre o que você sabe que não deveria estar fazendo, como fumar ou consumir álcool. Todas as informações são relevantes para discutir de forma verdadeira a situação da sua saúde.

Não fique constrangido de contar algo fora do comum, como sintomas que estão incomodando ou reações aos medicamentos. Lembre-se, todas as informações da consulta estão sob sigilo médico. E o médico precisa de todas elas para raciocinar corretamente sobre o seu caso.

6. Conheça seu histórico familiar

Antes da consulta, é importante se informar sobre eventuais doenças na família, como diabetes tipo 1, principalmente em parentes de primeiro grau, pois algumas doenças têm o padrão de acometer familiares.

Por exemplo, diabetes, hipertensão, alguns tipos de câncer, como o de mama e o de intestino, e outras doenças têm uma alta incidência em pessoas com histórico familiar. Por isso, nestes casos é preciso fazer acompanhamento.

7. Use roupas confortáveis

Se possível, na consulta médica, use roupas confortáveis e fáceis de retirar, caso seja necessário trocá-las ou tirar alguma peça para realizar o exame físico.

Em alguns casos, o uso de roupas muito apertadas pode dificultar ou alterar o resultado de alguns procedimentos, como medir a pressão.

8. Esclareça todas as dúvidas

Antes de terminar a consulta, tire todas as dúvidas sobre as medicações, exames e tratamentos solicitados pelo médico. Dessa forma, você terá mais consciência sobre os cuidados com a sua saúde.

Além disso, se achar necessário, peça ao médico para explicar algum termo que você não entendeu para certificar-se do que significa.

Leia mais

Confira a seguir o que é hiperglicemia, conheça seus principais sintomas e saiba como prevenir esse distúrbio do organismo.

A hiperglicemia é uma condição caracterizada pelo elevado nível de glicose no sangue. Em geral, os níveis normais de glicose no sangue estão entre 70 e 99 mg/dL em jejum 8h e entre 100 e 140 mg/dL após comer. Essa condição pode parecer algo inofensivo, mas quando não é tratada pode causar sérios problemas à saúde em pessoas de qualquer idade.

Portanto, para cuidar da sua saúde e da sua família, é fundamental entender o que é a hiperglicemia, os sintomas mais comuns e, principalmente, como prevenir para não se tornar algo mais complicado. Confira a seguir o artigo que preparamos para você!

Entenda o que é hiperglicemia

A hiperglicemia ocorre quando há muito açúcar no sangue. Em geral, quando o organismo tem pouca insulina ou não consegue usar a insulina da forma adequada. Em muitos casos, essa condição está associada à diabetes.

Esse nível é considerado hiperglicemia quando a glicose no sangue é superior a 125 mg / dL durante o jejum de pelo menos oito horas. Uma pessoa tem hiperglicemia se a glicose no sangue for superior a 200 mg / dL uma a duas horas após comer.

Isso é importante porque, se você tem hiperglicemia, mas esta não é tratada, você pode danificar seus nervos, vasos sanguíneos, tecidos e órgãos, a longo prazo. 

Neste caso, é preciso muita atenção, pois danos nos vasos sanguíneos podem aumentar o risco de um problema cardíaco, acidentes vasculares cerebrais (derrames), além de danos aos olhos e aos rins.

Confira os fatores de risco para hiperglicemia:

Em geral, os principais fatores de risco são:

  • Histórico familiar de diabetes tipo 2
  • Estar acima do peso
  • Ter pressão alta ou colesterol
  • Ter síndrome do ovário policístico (SOP)
  • Histórico de diabetes gestacional

Principais sintomas da hiperglicemia

É importante conhecer os primeiros sinais de hiperglicemia, principalmente, se você tiver diabetes tipo 1. Caso a hiperglicemia não seja tratada nesses casos, pode evoluir para cetoacidose. 

A cetoacidose ocorre porque, apesar de o açúcar no sangue estar elevado, ele não entra nas células, que precisam produzir energia a partir de outras fontes, como as gorduras. A quebra das gorduras para produzir energia gera um produto chamado cetonas. As cetonas deixam o sangue mais ácido, o que pode causar uma situação de emergência, que leva ao coma ou à morte.

Os primeiros sintomas de hiperglicemia incluem:

  • Açúcar elevado no sangue
  • Sede ou fome aumentadas
  • Visão embaçada
  • Micção frequente
  • Dor de cabeça
  • Fadiga (sensação de fraqueza, cansaço)
  • Perda de peso
  • Infecções vaginais e cutâneas
  • Cortes e feridas de cicatrização lenta

Os sintomas de cetoacidose são:

  • Vômito
  • Desidratação
  • Cheiro frutado incomum no hálito (como o cheiro de removedor de esmaltes de unha)
  • Respiração difícil ou hiperventilação profunda
  • Batimento cardíaco acelerado
  • Confusão e desorientação
  • Coma

Saiba como tratar e controlar

É possível evitar a hiperglicemia ingerindo alimentos saudáveis, praticando atividades físicas e controlando o estresse. Mesmo as pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 podem fazer esse controle embora, nesse caso, a ajuda de medicamentos ou de insulina seja sempre necessária.

5 dicas para prevenir a hiperglicemia

  1. Exercícios regulares podem ajudar a diminuir o açúcar no sangue
  2. Siga o plano de refeições recomendado pelo médico
  3. Mantenha um peso saudável
  4. Não fume
  5. Limite o consumo de álcool, pois ele pode causar variações nos níveis de açúcar no sangue

Situações em que pode ocorrer hiperglicemia em pessoas com diabetes:

  • Quando a dose de insulina ou medicação oral para diabetes não é a dose ideal para as necessidades da pessoa.
  • O corpo não está usando a insulina natural com eficácia.
  • A quantidade de carboidratos ingerida não é equilibrada com a quantidade de insulina que o corpo produz ou com a quantidade de insulina injetada.
  • A pessoa está menos ativa do que o normal
  • Quando algum estresse físico ou emocional está afetando a pessoa
  • A pessoa está tomando medicamentos para outra condição.
  • O fenômeno do amanhecer (onda de hormônios que o corpo produz todas as manhãs por volta das 4h às 5h) e pode afetar a pessoa.

Outras causas possíveis relacionadas a hiperglicemia

  • Condições endócrinas, como a síndrome de Cushing, que causam resistência à insulina
  • Doenças pancreáticas, como pancreatite, câncer pancreático e fibrose cística
  • Uso de medicamentos como diuréticos e esteróides
  • Diabetes gestacional, que se deve à diminuição da sensibilidade à insulina.

Caso você ou alguém da sua família descubra que tem hiperglicemia, é importante que o controle da glicemia seja feito diariamente através do teste de tolerância à glicose, que deve ser feito em jejum, antes e após as refeições.

Além disso, é importante buscar uma rotina mais saudável, com bons hábitos alimentares e prática regular de atividade física. 

Leia mais

Confira a seguir o que é hipoglicemia, conheça seus sintomas e saiba como evitar esse problema.

Em resumo, a hipoglicemia é um distúrbio provocado pela baixa concentração de glicose no sangue, e pode afetar pessoas de qualquer idade, portadoras ou não de diabetes.

No entanto, a hipoglicemia pode ser mais frequente em pessoas com diabetes devido à oscilação da glicemia, e neste caso, é preciso mais atenção para evitar complicações.

Por isso, para cuidar da sua saúde e da sua família, é importante entender o que é hipoglicemia, os sintomas comuns e entender como evitar esse distúrbio que pode ser perigoso quando não tratado.

Confira a seguir o conteúdo que preparamos para você!

Entenda como acontece a hipoglicemia

Ao longo do dia, dependendo de vários fatores, os níveis de glicose no sangue podem variar. Isto é considerado normal, porém, pode acontecer de os níveis ficarem muito baixos, o que pode ser um risco para a saúde.

Geralmente, a hipoglicemia ocorre quando o açúcar no sangue é inferior a 70 mg/dL. No entanto, é importante entender com seu médico quais são seus próprios níveis de açúcar no sangue e que nível é muito baixo para você.

Confira alguns sinais e sintomas de baixo nível de açúcar no sangue

A reação de cada pessoa ao baixo nível de açúcar no sangue é diferente. Por isso, é importante conhecer seus próprios sinais de que o açúcar no sangue está baixo.

Uma dica é anotar diariamente esses sintomas para ajudá-lo a conhecer seus sinais de quando o açúcar no sangue está baixo, desde os mais discretos, até os mais graves.

Os sintomas de baixo nível de açúcar no sangue incluem:

  • Sentindo-se trêmulo
  • Estar nervoso ou ansioso
  • Suor, calafrios e umidade
  • Irritabilidade ou impaciência
  • Batimento cardíaco rápido
  • Sensação de tontura ou tontura
  • Fome
  • Náusea
  • Sentindo-se sonolento, fraco ou sem energia
  • Visão turva
  • Formigamento ou dormência nos lábios, língua ou bochechas
  • Dores de cabeça
  • Problemas de coordenação
  • Pesadelos durante o sono
  • Convulsões

Pode acontecer de um nível baixo de açúcar no sangue desencadear a liberação de epinefrina (adrenalina), que causa os sintomas de hipoglicemia, como batimentos cardíacos acelerados, sudorese, formigamento e ansiedade.

Caso o nível de açúcar no sangue continue a cair, o cérebro não conseguirá obter mais glicose suficiente e poderá parar de funcionar como deveria.

Em geral, isso pode levar a sintomas como visão turva, dificuldade de concentração, pensamento confuso, fala arrastada, dormência e sonolência.

Porém, caso o açúcar no sangue permaneça baixo por muito tempo, deixando o cérebro sem glicose, poderá levar a pessoa a ter convulsões, coma e, mais raramente, causar a morte.

Veja como é feito o diagnóstico da hipoglicemia

Primeiramente, é necessário identificar a presença das seguintes condições:

  • Glicemia baixa (abaixo de 70 mg/dL);
  • Sintomas característicos;
  • Desaparecimento dos sintomas após tratamento para a hipoglicemia.

Caso esses sintomas apareçam com frequência, é preciso procurar o médico para entender qual o tratamento ideal e como fazer para evitar que os sintomas apareçam novamente.

Saiba como evitar a hipoglicemia

Para evitar a hipoglicemia, é recomendado manter os níveis de glicose na meta estabelecida pelo médico. Essa meta pode variar conforme a idade, condições gerais de saúde e outros fatores como diabetes ou gravidez.

Para prevenir a hipoglicemia, siga essas orientações:

  • Identifique os sinais da hipoglicemia de imediato;
  • Procure monitorar com frequência o índice glicêmico no sangue;
  • Faça pequenas refeições com menor intervalo de tempo e nunca fique sem se alimentar por muitas horas seguidas.

Hábitos saudáveis para evitar a hipoglicemia

É essencial manter hábitos saudáveis e estilo de vida ativo, além de seguir as orientações médicas para manter a meta de glicose ideal, evitando que ocorram os sintomas da hipoglicemia.

Saiba o que pode causar hipoglicemia em diabéticos

  • Aumentar a frequência dos exercícios físicos sem orientação;
  • Pular refeições e os horários de refeições;
  • Alimentar-se com menos do que o necessário;
  • Consumir medicamentos em excesso;
  • Ingestão de álcool.

Em casos mais graves, a hipoglicemia pode causar desmaios ou crises convulsivas e necessitam de tratamento médico imediato.

Por isso, se você desenvolveu a hipoglicemia, é muito importante aprender a identificar e a monitorar os sinais que o corpo apresenta ao indicar que os níveis de glicose estão caindo rápido.

Além disso, como a hipoglicemia pode ser um indicador de um problema de saúde mais grave, em caso de suspeita, é aconselhado procurar um médico para ter um diagnóstico mais detalhado.

Fique tranquilo! Caso você descubra que teve um episódio de hipoglicemia, acima de tudo, saiba que é possível ter uma vida normal. Basta ter alguns cuidados com a alimentação e uma rotina de exercícios e hábitos saudáveis.

Para isso, ter disciplina e força de vontade é fundamental. Dessa forma, será possível reagir e evitar a progressão desse distúrbio no organismo.

Leia mais