Leitura excepcional para todos os homens com ostomia. Não deixe de ler ou compartilhar com quem precisa.
“Cartilha do Homem Ostomizado” escrito pela Associação Brasileira de Ostomizados (ABRASO) de 2004.
Leitura excepcional para todos os homens com ostomia. Não deixe de ler ou compartilhar com quem precisa.
“Cartilha do Homem Ostomizado” escrito pela Associação Brasileira de Ostomizados (ABRASO) de 2004.
Uma dieta composta por poucas fibras, a baixa ingestão de líquidos e alguns medicamentos podem ser responsáveis pela constipação em qualquer pessoa, tendo ou não uma ostomia.
A nossa alimentação tem relação direta com o funcionamento do nosso corpo. Isso é tão verdade, que nos sentimos de forma diferente conforme as mudanças de dieta.
Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes é essencial para manter o vigor e a disposição no dia a dia.
Por isso, quando privamos nosso corpo de uma nutrição adequada é comum não termos a disposição necessária para atividades que exijam esforços maiores. Dependendo do quanto nossa dieta está desequilibrada, podemos ficar indispostos até para as atividades mais simples.
Porém não basta aumentar a quantidade de alimentos, se não soubermos quais são aqueles que realmente nos ajudarão a encontrar mais energia e disposição, sem acarretar problemas à nossa saúde. Por isso, preparamos algumas dicas, confira!
São muitos os alimentos que podem proporcionar energia para suas atividades e melhorar seu bem-estar.
Para ajudar você, vamos listar alguns deles, para que você possa pensar um pouco sobre o seu cardápio. Porém é válido ressaltar a importância de acompanhamento nutricional com um profissional.
Acima de tudo, é importante lembrar que a forma como o corpo reagirá à alimentação é diferente para cada ostomizado. Devemos levar em conta a saúde geral da pessoa, seu estilo de vida, os horários e principalmente o tempo de pós-operatório.
Por isso, procure retomar a prática e o prazer de manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, aproveitando o sabor, o aroma dos seus alimentos preferidos. Com o acompanhamento nutricional é possível manter uma dieta variada com qualidade e valor nutritivo para seu organismo.
Por fim, não se esqueça, a alimentação é uma parte essencial da vida, e pode ser muito prazerosa! A presença de um estoma não deve limitar seus momentos de compartilhar uma boa refeição com sua família e amigos. Aproveite!
Se você já passou por um procedimento de ostomia, não há motivo para parar de praticar atividades físicas depois de ter um estoma. De fato, agora você tem ainda mais motivos para manter-se ativo. Por isso, depois de sentir-se pronto, exercícios leves devem ajudar você a entrar em uma nova rotina com sua bolsa de ostomia.
Nesse sentido, recomendamos que você comece a praticar atividades físicas leves como, por exemplo, caminhadas curtas e, com o tempo, aumente a distância das caminhadas. Entretanto, além da caminhada, existem outras opções de exercícios que você poderá fazer após sua recuperação geral.
A prática de atividades físicas regulares é fundamental para manter a saúde e o bem-estar dos ostomizados após a cirurgia. Sobretudo, promove inúmeros benefícios a saúde, como o fortalecimento dos ossos e da musculatura, melhorias na circulação sanguínea e na capacidade respiratória.
Além destes benefícios, a prática de exercícios físicos também pode elevar a autoestima, porque a pessoa mais ativa poderá experimentar uma sensação prolongada de bem-estar.
Primeiramente, é importante começar a praticar atividades físicas em um ritmo lento, independente da colostomia, ileostomia ou urostomia realizada. Lembre-se, se você fez uma cirurgia recente, seus músculos abdominais precisam de tempo para se recuperar, antes que você possa sobrecarregá-los.
De qualquer forma, sugerimos que você discuta seus planos de treino com seu médico, e obtenha a autorização dele, antes de começar a praticar atividades físicas por conta própria.
Certamente, seu médico poderá orientar você da melhor maneira. Além dele, um estomaterapeuta poderá recomendar o uso de acessórios, como, por exemplo, o cinto de ostomia, para ajudar a apoiar seu abdômen e manter a bolsa de ostomia no lugar.
Sim. Uma vez que seu médico tenha liberado as atividades físicas, e você tenha atravessado aquela fase inicial de adaptação, realizando exercícios mais leves. Então, você poderá começar a correr lentamente.
No começo, você pode tentar fazer intervalos de caminhada por alguns minutos e, em seguida, intercalar com corrida depois de alguns minutos. Com certeza, isso poderá ajudá-lo a aumentar sua resistência nas corridas ao longo do tempo.
De qualquer forma, é provável que os ostomizados praticantes de corrida, prefiram usar bandagens para manter seu sistema de bolsas seguro. Mesmo que as barreiras da pele da ostomia sejam resistentes à água, e por isso devam permanecer seladas à sua pele enquanto você se move e transpira, é normal ter receio de algum tipo de vazamento.
Além disso, outros acessórios, como o cinto de ostomia, podem ajudar a manter sua bolsa no lugar correto durante a prática de atividades físicas.
Outra ótima opção de acessório são as tiras de barreira, com a função de manter a barreira da pele ao redor da ostomia mais protegida, além de ajudar a evitar possíveis vazamentos.
Sim, você poderá praticar yoga ou pilates com sua bolsa de ostomia. No entanto, se você já era um iogue experiente antes da cirurgia de ostomia, saberá que diferentes práticas de yoga têm níveis variados de intensidade nos exercícios.
Por exemplo, o Hatha Yoga é uma prática mais lenta e pacífica de yoga, enquanto outras como a Acroyoga, combinam as posturas da yoga com acrobacias e, por isso, demandam mais força e movimentos complexos para o praticante.
Por isso, a recomendação é trazer esse assunto para a conversa com seu médico sobre o retorno às atividades favoritas, como yoga ou pilates.
Ele deverá certificar-se que os locais de incisão estejam totalmente cicatrizados, assim como os músculos abdominais, pois estas atividades demandam muito da força do abdômen.
Sem dúvida, os professores de yoga ou pilates entenderão seus limites, mas é prudente você dizer que foi submetido a uma cirurgia abdominal. Além disso, não tenha medo de seguir com as aulas no seu próprio ritmo.
Pode ser que muitas pessoas praticantes de yoga ou pilates, prefiram usar bandagens para manter seu sistema de bolsas seguro. Mesmo que, a maioria das barreiras da ostomia da pele sejam resistentes à água e, por isso, tendem a permanecer seladas à sua pele enquanto você se move e transpira.
Com certeza, você poderá voltar a nadar com sua ostomia depois que seu médico lhe der a permissão. De fato, a natação em ritmo lento é uma ótima atividade física para fortalecer as costas após a cirurgia de ostomia.
No entanto, é normal surgirem algumas inseguranças antes de você começar a nadar. Por exemplo, e quanto a vazamentos? Ou então, se alguém consegue ver sua bolsa de ostomia através do maiô?
Afinal, você quer relaxar e aproveitar o momento enquanto nada ou mesmo aproveita a piscina para descansar. Portanto, não se preocupe, existem opções de acessórios para lidar com estas questões, como roupas de banho apropriadas ou filtros para acoplar na bolsa de ostomia.
Por exemplo, se você tiver uma colostomia ou uma ileostomia, é recomendado cobrir o filtro da bolsa de ostomia para impedir que a água possa adentrar pela sua bolsa, causando volume por baixo do maiô.
Em princípio, sua bolsa de ostomia e a barreira da pele são resistentes à água, por isso, devem manter uma boa aderência à pele. No entanto, você pode usar acessórios para manter seu sistema de bolsa mais seguro, como as tiras de barreira, bolsas fechadas ou mini bolsa sem filtro.
Independentemente da atividade física que você escolher, algumas dicas são úteis para sua saúde ao adaptar sua ostomia com as atividades físicas regulares. Confira a seguir:
Lembre-se, é importante saber que algumas atividades físicas oferecem maiores riscos, por isso, convém evitar determinados exercícios.
Por exemplo, esportes de contato e com alto risco de impacto, por exemplo, basquete, artes marciais, futebol, futsal e judô, devem sem evitados, pois podem oferecer risco, como uma pancada ou golpe na área do estoma, gerando possíveis lesões.
Além disso, atividades físicas como, por exemplo, halterofilismo e musculação com cargas elevadas também devem ser evitados, pelo risco de complicações locais, como hérnias ou prolapsos.
Em conclusão, as pessoas com ostomia podem e devem realizar atividades físicas, mas com o cuidado e orientação necessária. Entretanto, é importante ter um programa adequado de exercícios e com supervisão de um profissional de educação física, para garantir a execução correta dos movimentos. Desta forma, você poderá manter sua bolsa de ostomia o estoma sempre protegidos.
Por fim, escolha uma atividade física que faça você feliz, e se possível, pratique os exercícios com amigos ou familiares. Com certeza, sua saúde será beneficiada, assim como sua autoestima ficará elevada com a prática de atividades físicas regulares. ?
Entenda quais são as mudanças na rotina familiar da pessoa ostomizada e como lidar com estas questões da melhor maneira possível para realizar os cuidados com a ostomia e sem complicações. Confira!
Sem dúvida, a realização da cirurgia de ostomia exige algumas mudanças e readaptações no cotidiano familiar. Em princípio, é normal que os familiares se sintam inseguros e tenha dúvidas sobre diversos assuntos relacionados à ostomia. Porém, com a prática diária em cuidar da pessoa ostomizada, logo se adaptam aos procedimentos e cuidados com a ostomia.
Por isso, antes da cirurgia, quando estiver no hospital acompanhando a pessoa ostomizada, é importante tirar todas as dúvidas possíveis com os médicos, enfermeiros ou com o estomaterapeuta, profissional que atua nos cuidados a pacientes com estomias.
Neste período, você certamente será convidado a auxiliar a enfermeira durante os procedimentos de troca de bolsa. Com certeza, será uma boa oportunidade para você ganhar confiança e perceber se está preparado para cuidar da ostomia em outra pessoa.
Além disso, procure fontes confiáveis de informação, como livros, sites, comunidades online, vídeos e grupos de discussão para informar as pessoas próximas na família.
Após a cirurgia, o familiar responsável por cuidar da pessoa ostomizada precisará aprender a lidar com a bolsa de ostomia, o que exige o conhecimento de novas habilidades. Por exemplo, aprender a esvaziar e trocar a bolsa, trocar a placa base e realizar os cuidados com a pele ao redor do estoma.
Além da necessidade de lidar com os acessórios da bolsa de ostomia, por exemplo, o anel de barreira, cinto de ostomia, pastas protetoras e saches gelificantes.
Inicialmente, é natural o familiar cuidador ter dúvidas de como trocar a bolsa de ostomia. Mas o processo é mais simples do que você imagina. Para isso, serão precisos apenas 8 passos:
Deixe próximo tudo o que precisará para realizar a troca: um novo sistema de bolsa (uma ou duas peças), toalha limpa, gaze ou compressas, sabonete líquido, além de outros produtos para cuidado com a ostomia;
Lave suas mãos minuciosamente com água e sabão. Se não for possível, utilize um higienizador antibacteriano como o gel antisséptico;
Com uma das mãos, segure a pele da barriga. Com a outra mão, descole lentamente a bolsa, usando a borda da barreira para removê-la com maior facilidade;
Com uma compressa ou gaze umedecida com água morna limpe gentilmente o estoma e, em seguida com uma nova compressa embebida em água e sabão neutro, higienize a pele periestomal. Em seguida, seque a região com uma compressa, lenço de papel ou toalha limpa;
Observe a pele periestomal e o estoma antes de aplicar a nova barreira, verifique se a pele está limpa e seca, caso contrário a aderência do adesivo poderá ficar prejudicada;
Verifique se a base adesiva está no tamanho adequado para o estoma – caso a base seja recortável. Coloque na bolsa produtos para ajudá-lo com o odor – como saches gelificantes por exemplo;
Cole a placa adesiva na pele, começando pela parte inferior. Prossiga com cuidado, para as laterais da placa e depois a parte superior. Segure a placa com a mão por cerca de 40 segundos, pois o calor ajuda na aderência da placa.
A frequência da troca da bolsa varia de acordo com a necessidade de cada um. Porém, nunca ultrapasse um período superior a 7 dias sem trocar o seu sistema de bolsa.
Sempre que a bolsa estiver cheia até um terço, ou no máximo a metade, você deve esvaziá-la. À medida que você se acostuma com os procedimentos e com os materiais, você perceberá que esvaziar a bolsa não é complicado.
Confira quando deve ser feito o procedimento:
A pele periestomal é a base sobre qual todos os produtos relacionados aos cuidados com a ostomia serão aplicados. Por isso, esta região precisa de muito cuidado e atenção:
Lembre-se, além de adaptar-se a presença do estoma, a pessoa ostomizada enfrentará algumas dificuldades. Por isso, é fundamental o cuidador da família demonstrar sua confiança com os cuidados da ostomia para ajudar neste momento de adaptação.
Por isso, manter uma atitude otimista é essencial. Afinal, é mais fácil para a pessoa com ostomia se adaptar a nova realidade com o apoio e carinho da família.
Certamente, os barulhos na bolsa de ostomia podem causar incômodo nas pessoas ostomizadas. Sem dúvida, a sensação não é agradável, mas é importante lembrar que se trata de algo normal. Por isso, vamos explicar de onde vêm esse ruídos e, claro, dar algumas dicas para encarar a situação com tranquilidade.
Em primeiro lugar, vamos falar sobre os motivos de a bolsa de ostomia produzir certos barulhos. Antes de mais nada, a produção de gases pelo intestino é um fenômeno natural do corpo humano.
Ele ocorre porque o processo normal de digestão dos alimentos envolve uma série de reações químicas que podem, entre outros efeitos, produzir gases.
E todos convivemos com isso, sejamos ostomizados ou não. Em algum momento, é preciso liberar esses gases e esse também é um processo normal do nosso organismo.
Então o que muda, no caso da pessoa com ostomia? Ora, o estoma nada mais é que uma nova abertura por onde os gases podem sair. Em alguns casos, é a única abertura.
Ou seja, é inevitável. O corpo acaba liberando os gases através do estoma, para dentro bolsa, e isso gera os tais barulhos indesejados.
Tenha sempre em mente que esse processo de produção e eliminação dos gases pelo organismo é natural e, portanto, não há motivo para se envergonhar.
Além de ser um fenômeno autônomo, isto é, não pode ser controlado pelo indivíduo, na maioria das vezes, o barulho gerado pelos gases na bolsa de colostomia é de muito baixa intensidade, baixinho mesmo.
Com isso, mesmo que a pessoa esteja em um ambiente silencioso, o ruído não deve chamar a atenção dos outros, o que é ótimo! Pois torna bem menos provável qualquer sensação constrangedora.
Por certo, outro detalhe a ser considerado é que durante o início do uso da bolsa, logo após o procedimento de colocação, a tendência é de que haja maior quantidade de gases e, consequentemente, destes barulhos. Por consequência, isso se ajusta com o decorrer do tempo.
No entanto, a primeira impressão pode ser de que os barulhos produzidos pela ostomia serão incessantes, mas isso se altera com o passar do tempo, quando o intestino termina a etapa de adaptação à presença da ostomia, o incômodo diminui.
Então chegamos então à parte de como lidar com os barulhos. Como já dissemos, muitas vezes eles não serão intensos o suficiente para que outras pessoas ouçam. De qualquer forma, é absolutamente compreensível que a pessoa com ostomia sinta-se incomodada. Seja como for, o ideal é aprender a lidar, para conviver de forma mais tranquila com a situação.
Neste sentido, algumas técnicas são indicadas para amenizar os barulhos produzidos na bolsa de ostomia. Confira:
Em outras palavras, os ruídos gerados pelos gases não pode causar constrangimentos, pois é algo natural, como já dissemos.
Essa opção é sempre muito pessoal, mas abrir o jogo e explicar que os barulhos produzidos na bolsa de ostomia são naturais pode ser uma boa ideia. Sem dúvida, os amigos e familiares entenderão a situação. Em outras palavras, lidar tranquilamente com a situação é possível e só fará bem.