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Confira a seguir as diferenças entre as bolsas de ostomia de 1 e 2 peças e descubra qual é o modelo ideal para cada momento da sua rotina.

Para garantir todo o conforto e segurança, a bolsa de ostomia deve se ajustar perfeitamente ao estoma e ao corpo da pessoa ostomizada. Além disso, cada sistema de bolsa pode se adaptar melhor a variadas atividades da rotina.

Por esse motivo, existem opções de bolsas coletoras de 1 e 2 peças de diversas marcas, modelos e tamanhos. Se você tem uma ostomia temporária ou permanente, é essencial conhecer as opções disponíveis no mercado para escolher o modelo ideal para você. 

Confira a seguir as diferenças e vantagens das bolsas coletoras de 1 e 2 peças e descubra qual é o modelo ideal para sua ostomia e cada momento da sua rotina.

Bolsa coletora de 1 peça: veja como funciona

O sistema de bolsa coletora de uma peça funciona com a bolsa e a placa em um conjunto único. A placa base, também chamada bolacha ou barreira da pele, é a parte da bolsa de ostomia que se fixa à pele ao redor do estoma. Neste caso, não é possível separar a bolsa da placa base.

Vantagens da bolsa de ostomia de 1 peça:

  • São menos visíveis sob as roupas, isso pode ser útil quando você está vestindo uma roupa mais justa.
  • A bolsa e a placa não podem ser separados oferecendo mais segurança, visto que não existe chance de as partes se separarem.
  • Sistemas de bolsa de uma peça são vendidos por um preço mais em conta, embora a durabilidade seja menor.

Desvantagens das bolsas de ostomia de 1 peça:

  • Trocar a placa base a cada troca de bolsa pode deixar a pele sensível e causar alguma irritação.
  • Em cada troca de bolsa é preciso posicionar a placa ao redor do estoma, o que pode ser mais complicado em um banheiro público.
  • É preciso usar com mais frequência pastas de barreira de pele, fitas e removedores de adesivos

Bolsa coletora de 2 peças: veja como funciona

O sistema de bolsa de ostomia de 2 peças funciona com a bolsa de ostomia e a placa base separados. Neste caso, é preciso comprar a bolsa de ostomia e as placas bases separadamente ou em kits. 

O sistema de 2 peças é considerado mais versátil, já que existem mais opções de modelos e tamanhos das placas bases e bolsas de ostomia. 

Além disso, como a placa e a bolsa são vendidas separadamente, é mais fácil encontrar o modelo ideal para se adaptar à atividade que será realizada.

Vantagens da bolsa coletora de 2 peças:

  • A placa base pode permanecer no local por mais tempo, de dois a quatro dias, o que pode ser menos agressivo para a pele.
  • É possível alterar o tamanho da bolsa que está usando, ideal para momentos de intimidade, praia ou aula de natação. 
  • As trocas de bolsa são mais rápidas, o que pode facilitar a troca quando estiver fora de casa.
  • Esse modelo conta com um coletor plástico à parte, usado para encaixar na placa colocada junto ao abdômen. 

Desvantagens da bolsa coletoras de 2 peças:

  • Pode ser mais volumoso do que uma peça única, tornando-o mais visível sob a roupa.
  • Embora raramente, a placa base pode se separar e causar vazamentos.
  • Geralmente o sistema de duas peças tem o preço mais alto.

Em resumo, cada sistema de bolsa oferece vantagens e desvantagens, por isso, cada pessoa precisa analisar as necessidades da sua rotina para escolher o sistema ideal. 

Lembre-se, quando experimentar um novo sistema de bolsa coletora, é recomendado fazer testes quando estiver perto de casa, pois caso tenha algum problema de adaptação, poderá resolver com tranquilidade.

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Conheça a seguir alguns dos direitos das pessoas com ostomia, previstos na lei Nº 5.296 relacionada ao atendimento prioritário.

Como sabemos, os ostomizados são as pessoas que passaram por uma cirurgia de ostomia para criar um novo trajeto no sistema digestivo, para eliminar a urina e as fezes.

Em algumas pessoas, há a possibilidade de reverter a ostomia, em outros casos, a ostomia poderá ser permanente. 

No entanto, segundo o Decreto 5.296 de 2004, é considerada deficiência física toda alteração, completa ou parcial, de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física. 

Desse modo, enquanto a pessoa ostomizada não tiver feito a reversão da ostomia, será considerada uma pessoa com deficiência (PCD), conforme determina o Decreto nº 3.298/1999, artigo 4, inciso 11. 

Com certeza, essa é uma conquista muito importante, porque ela garante que os ostomizados sejam protegidos por leis que garantem uma melhor qualidade de vida para pessoas com deficiência, como a lei Nº 5.296.

Por isso, selecionamos alguns dos direitos das pessoas com ostomia que estão previstos na lei Nº 5.296 relacionados ao atendimento prioritário. Vamos conferir?

O que é atendimento prioritário?

Conforme o Art. 5o da lei Nº 5.296, os órgãos da administração pública, empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras, deverão realizar o atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência, bem como, as pessoas ostomizadas.

O atendimento prioritário compreende o tratamento diferenciado e atendimento imediato às pessoas portadoras de deficiência, além de alguns cuidados específicos, por exemplo. 

  • Assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis;
  • Mobiliário de recepção adaptado;
  • Área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
  • Divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;

Pessoas com ostomia têm atendimento prioritário nos locais:

  • Órgãos da administração pública;
  • Empresas prestadoras de serviços públicos;
  • Instituições financeiras;
  • Embarque e desembarque em aeronaves;
  • Julgamento de processos.

Saiba como é feita a comprovação da deficiência

  • A comprovação pode ser feita por laudo médico, que deverá conter a descrição da deficiência;
  • Código Internacional de Doenças (CID) que corresponde à situação que a define;
  • Certificado de reabilitação profissional, emitido exclusivamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Além disso, é importante lembrar que o CID não deve se referenciar à causa, e sim à sequela e também deve ser emitido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Tem mais alguma dúvida sobre os direitos das pessoas com ostomias e não encontrou aqui? Então comente!

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Entenda como é realizado o procedimento de colonoscopia em ostomizados e confira algumas orientações para se preparar para o procedimento com tranquilidade e segurança.

Se você tem uma ostomia e está sendo encaminhado para um exame de colonoscopia, pode estar se perguntando o que esperar do procedimento e como se preparar, para sentir-se mais tranquilo e confiante.

Em resumo, a colonoscopia é um exame para analisar o interior de seu intestino grosso e ajudar a descobrir o que está causando os sintomas incômodos que você pode estar apresentando, como dores, cólicas, diarreia, entre outros.

Se você está preocupado com esse procedimento, é importante saber como é realizada a colonoscopia em ostomizados e conhecer algumas orientações para se preparar com tranquilidade e segurança.

Confira a seguir o artigo sobre colonoscopia em ostomizados!

Entenda como é realizada a colonoscopia

No procedimento de colonoscopia, o instrumento usado é o endoscópio. Para ilustrar, é um tubo fino e flexível que será lubrificado, e possui uma câmera na extremidade, para que o médico possa observar o interior do seu intestino.

Em geral, o endoscópio é introduzido pelo ânus e é a partir daí que o médico faz a avaliação do interior do cólon. No entanto, em uma pessoa com um estoma, o aparelho é colocado através do próprio estoma e, daí, avança para o restante do intestino grosso.

Orientações do procedimento de colonoscopia

Geralmente, com a solicitação de endoscopia entregue pelo médico, você receberá um guia de orientações com instruções específicas sobre como preparar o intestino antes de realizar o procedimento.

Afinal, para realizar a colonoscopia, é muito importante que o intestino tenha sido esvaziado do conteúdo fecal, para que o médico possa ter uma boa visibilidade e, assim, possa analisar o intestino através da câmera.

Portanto, certifique-se de ler com atenção e compreender as informações entregues pelo médico, pois, além de toda orientação sobre o que você deve comer e beber nos dias que antecedem o procedimento, você poderá precisar fazer uso de algum medicamento para completar o preparo intestinal de forma adequada.

Sem dúvida, a parte mais incômoda de todo o procedimento de colonoscopia será esse preparo.

Enquanto estiver fazendo a preparação intestinal, caso você esteja tomando algum medicamento, será preciso conversar com seu médico, pois alguns medicamentos podem precisar ser interrompidos nesse período.

Saiba como acontece o procedimento

Em geral, a colonoscopia dura cerca de 30 a 45 minutos, e durante o procedimento você ficará deitado de lado na maca vestindo uma bata hospitalar.

Possivelmente, você ficará acordado, mas podem ser utilizados medicamentos leves para você sentir-se mais confortável e relaxado.

Durante a colonoscopia, você pode sentir a câmera ser introduzida, mas depois não deverá sentir incômodo ou dor. Em seguida, o ar será bombeado para dentro dos intestinos para tornar a visão da câmera mais clara, o que pode causar a sensação de inchaço nessa região.

Em alguns casos, uma biópsia pode ser realizada, com a retirada de uma pequena porção do revestimento do intestino. Em geral, isso não deverá causar nenhum desconforto.

Após o exame, você poderá descansar do procedimento na sala de recuperação. No entanto, você pode se sentir um pouco inchado após o exame, além de sentir ter cólicas abdominais leves por algumas horas.

Às vezes, você também pode ter um leve sangramento nas fezes. Porém, se esses sintomas piorarem, consulte seu médico.

6 dicas para o exame de colonoscopia em ostomizados

  1. Pode ser necessário durante a preparação da colonoscopia providenciar alguns suprimentos adicionais para seu estoma, pois será preciso trocar sua bolsa de ostomia com mais frequência.
  2. Logo que começar a preparação intestinal, tente usar uma bolsa drenável, dessa forma, você poderá ir ao banheiro e drenar o conteúdo.
  3. Com a bolsa drenável, você poderá manter esta mesma bolsa em vez de ter que trocá-la sempre que for necessário esvaziá-la.
  4. Use um lenço protetor para a pele ao redor do estoma para ajudar a protegê-lo.
  5. Quando chegar o dia do procedimento, leve uma boa quantidade de suprimentos, para cuidar do seu estoma, caso a sua estada na clínica/hospital se prolongue mais que o esperado.
  6. Leve uma bolsa de ostomia sobressalente para a sala de exame de colonoscopia e peça ao médico para colocá-la após o término do procedimento.

Converse com seu médico e esclareça todas as dúvidas

Lembre-se, se você tiver qualquer preocupação, converse com seu médico e esclareça todas as dúvidas antes do procedimento de colonoscopia.

Dessa forma, você poderá se preparar corretamente para o procedimento com toda a tranquilidade e segurança necessárias.

Conte sempre com a Osto+

Esperamos que essas informações e orientações ajudem você a se sentir um pouco mais tranquilo para fazer o exame de colonoscopia. Afinal, já são muitos os cuidados com a saúde para quem já tem uma bolsa de ostomia e qualquer alteração na rotina requer atenção redobrada. Compartilhe esse conteúdo com amigos e familiares — espalhar informação correta sobre a Ostomia é o melhor meio de combatermos o preconceito e a desinformação!

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Confira os prós e contras da cirurgia de reversão da ostomia e avalie se esse procedimento é a melhor opção para suas condições de saúde e qualidade de vida.

A reversão da ostomia é uma cirurgia para reconectar as partes ora separadas do intestino e restabelecer o trânsito normal das fezes, possibilitando que a pessoa volte a evacuar normalmente.

Para que o procedimento seja possível, é necessária uma avaliação completa com exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Tudo isso com o propósito de determinar as condições do paciente antes da possível cirurgia de reversão. 

O procedimento de reversão é eletivo, ou seja, somente será considerado se a pessoa estiver gozando de boa saúde, e completamente recuperada da cirurgia inicial da ostomia.

Então não é possível realizar a reversão da ostomia quando há sinais da doença de base ou se ainda há necessidade de tratamentos como a radioterapia ou a quimioterapia. 

Em todos os casos, a realização da reversão da ostomia é um procedimento que deve ser avaliado pelo médico especialista com muita atenção e cuidado. Confira a seguir alguns prós e contras da reversão da ostomia!

Contras da reversão da ostomia

As principais desvantagens associadas ao procedimento de reversão estão relacionadas aos riscos e efeitos colaterais da cirurgia. Confira os principais:

  • Paralisia temporária do intestino
  • Vazamentos ou fístulas, quando ocorre algum problema com a nova conexão entre as partes do intestino, e o conteúdo intestinal pode vazar para a cavidade abdominal — esse é um quadro grave, que precisa de atenção médica imediata
  • Obstrução ou aderências podem ocorrer devido à formação de tecido cicatricial no intestino
  • Coágulos de sangue
  • Hérnia, pois o ponto da parede abdominal onde antes havia o estoma é agora um ponto fraco
  • Infecções
  • Problemas para urinar ou manter relações sexuais devido a eventuais danos nos nervos durante o procedimento
  • Nas primeiras semanas é comum apresentar diarreia, constipação, flatulência, incontinência das fezes e dor anal.

Lembre-se, pergunte sempre ao seu médico sobre riscos especificamente relacionados ao seu quadro e quais as soluções para prevenir complicações ou corrigi-las caso aconteçam.

Prós da reversão da ostomia

Confira algumas das vantagens relacionadas à reversão da ostomia, um procedimento cirúrgico que envolve alguma complexidade, mas que está ao alcance de qualquer pessoa com ostomias temporárias.

  • Alívio de sintomas da doença de base que motivou a realização da ostomia
  • Com a boa recuperação é provável que os movimentos intestinais voltem ao funcionamento normal
  • A cirurgia para reversão é menos complicada do que a cirurgia para criar a ostomia.
  • O sistema digestivo tende a ficar sensível após a reversão da ostomia, mas gradualmente poderá voltar a dieta alimentar normal e saudável
  • Não há limite de tempo para a reversão, e algumas pessoas convivem com a ostomia por vários anos antes que ela seja revertida
  • Após a cirurgia, logo que o paciente tenha boa disposição e dor sob controle, poderá movimentar-se e praticar diversas atividades, desde que com moderação
  • Com o procedimento bem-sucedido o paciente poderá ter mais autonomia, qualidade de vida e sensação de liberdade

Saiba o que esperar logo após a cirurgia

Geralmente, a internação hospitalar para reversão da ostomia dura de 3 a 10 dias. Logo após a cirurgia, nas primeiras 24 a 48 horas, a dieta líquida poderá ser iniciada, com água, chá e gelatinas.

Em seguida, a dieta será lentamente readaptada, com a introdução de alimentos pastosos, depois os leves e por fim os de maior consistência.

Logo que o paciente tenha condições, boa disposição e dor sob controle, deve movimentar-se e praticar caminhadas curtas ainda no hospital.

Dessa forma, poderá prevenir a formação de coágulos no sangue. Além de começar a estimular o intestino a voltar a funcionar e estimular a recuperação do paciente.

Confira a seguir os sinais da alta hospitalar:

  • Paciente apresentar boa aceitação alimentar
  • Controle satisfatório da dor
  • Bom nível de atividade do intestino, com eliminação de gases e fezes ao menos uma vez

Cuidados após a reversão da ostomia

Em casa, alguns cuidados devem permanecer como as caminhadas leves e uma dieta balanceada com o consumo de alimentos em pequenas porções e com o cuidado de introduzir um novo alimento por vez.

Nas primeiras 6 a 8 semanas, é importante evitar carregar peso. Além disso, normalmente é esse também o intervalo necessário para voltar a dirigir o carro. Para as duas questões, de todo modo, é importante ir conversando com seu médico.

Confira alguns sintomas comuns na recuperação

Nessas primeiras semanas após a cirurgia, é esperado que o funcionamento intestinal aconteça sem muita rotina, além da possibilidade de aparecer os sintomas a seguir:

  • Diarreia;
  • Constipação;
  • Flatulência (produção excessiva de gases pelo intestino)
  • Sensação de urgência para evacuação
  • Dor na região anal
  • Sensação de que o reto não foi completamente esvaziado após a defecação

Fique tranquilo, esses sintomas tendem a se resolver espontaneamente com o passar do tempo da recuperação.

Recuperando o funcionamento intestinal

É importante ter em mente que o procedimento de reversão da ostomia apresenta um grande desafio para o paciente. Por isso, paciência e força de vontade são fundamentais nesse momento de recuperação.

Dessa forma, qualquer pessoa poderá superar cada desafio e conquistar de volta o bom funcionamento do intestino e a qualidade de vida. Acima de tudo, conte com a Comunidade Osto+ para ajudar você nessa caminhada!

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Confira a seguir quais são os riscos da cirurgia de reversão da colostomia e esclareça suas dúvidas sobre o assunto.

Quem tem uma ostomia temporária já se viu diante de dúvidas sobre quando fazer a reversão da colostomia e, ainda, se o procedimento vale a pena, considerando-se os riscos da cirurgia.

A boa notícia é que uma vez que as condições de saúde tenham melhorado, e depois que a cicatrização dos tecidos internos ocorrer, os estomas temporários podem ser revertidos.

Porém, essa é uma cirurgia que envolve alguma complexidade e riscos, por isso, deve ser realizada após uma avaliação médica completa do paciente, com todos os cuidados necessários.

Se você quer aprender um pouco mais sobre o assunto, confira o conteúdo que preparamos para você sobre os riscos da cirurgia de reversão da colostomia!

Entenda a cirurgia de reversão de colostomia

A reversão da colostomia é o procedimento cirúrgico para restabelecer a conexão entre as partes até então separadas do intestino grosso, com o propósito de restaurar o trânsito normal das fezes para que a pessoa volte a evacuar pelo ânus.

Após o restabelecimento do trajeto do intestino, o local na parede abdominal onde antes se situava o estoma é suturado e fechado.

Exames de avaliação

A cirurgia de reversão da colostomia somente será considerada se a pessoa estiver gozando de boa saúde, com bom controle da doença de base e completamente recuperada da cirurgia inicial, o que normalmente não ocorre antes de três a seis meses.

Para que o procedimento seja seguro, é necessária uma avaliação completa com exames clínicos, laboratoriais e de imagem — tudo com o propósito de avaliar a condição da região operada antes da possível cirurgia de reversão.

Todo esse cuidado é necessário, pois a reversão da colostomia está associada a algumas complicações, incluindo vazamentos (fístulas), obstrução intestinal e infecção na área cirúrgica.

Se tudo estiver bem, o médico encaminha o paciente para a cirurgia de reversão colostomia, que restabelecerá o trajeto das fezes no intestino.

No entanto, não é possível realizar a cirurgia quando há sinais de atividade da doença de base ou se há necessidade de tratamentos mais agressivos, como a radioterapia ou a quimioterapia.

Confira algumas condições do paciente que o médico pode verificar:

  1. Quando a musculatura do esfíncter anal tem condições de conter as fezes;
  2. O intestino está curado da condição que motivou a realização da ostomia e quando não há sinais de doença ativa;
  3. A anatomia da região está preservada, no que diz respeito a aderências entre as alças do intestino, a presença de fístulas (vazamentos), etc.

Planejamento da cirurgia

Em geral, a cirurgia de reversão de colostomia costuma envolver riscos semelhantes aos da cirurgia para realização da ostomia. De qualquer forma, trata-se de um procedimento eletivo, isto é, há mais tempo para o planejamento com o paciente em melhores condições de saúde para enfrentar a operação.

Além disso, a recuperação no pós-operatório costuma ser rápida, em torno de uma semana de internação e mais duas semanas de repouso, mas já em casa.

É importante ter em mente que o procedimento de reversão traz um grande desafio para o organismo: recuperar a estabilidade em um regime de funcionamento novo.

Com certeza, é preciso ter muita paciência e força de vontade durante todo o processo, para superar cada desafio, conforme se apresente.

Fazer ou não fazer a reversão de colostomia?

Algumas pessoas são submetidas a colostomias temporárias e, ainda assim, decidem mantê-las, isto é, não fazer a reversão.

Isso porque elas podem estar bem adaptadas ao estoma, e não querer se submeter a um novo procedimento, ou mesmo porque se preocupam com eventuais efeitos ou complicações da reversão.

Por outro lado, caso o desejo seja o de ir em frente, e fazer o procedimento de reconstrução do caminho original das fezes, é fundamental compreender previamente todos os riscos.

Desta forma, você encara todos os desafios de maneira consciente – o que torna mais provável a sua vitória sobre as dificuldades.

Qualquer que seja a sua opção, tenha sempre em mente que o importante é manter uma atitude positiva diante das dificuldades, entendendo que uma vida completa e feliz está ao seu alcance – o que às vezes pode parecer mais difícil, mas não é impossível.

Acima de tudo, conte conosco, da Osto+, para ajudar você nessa caminhada!

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Você sabe o melhor momento para esvaziar a sua bolsa de ostomia?

Esvaziá-la no momento adequado pode mitigar riscos de vazamentos. Além disso, controlar a capacidade de armazenamento da bolsa coletora dá maior conforto e segurança para as rotinas do dia-a-dia! Afinal, o dia é melhor sem precisar correr ao banheiro por que sua bolsa de ostomia está “praticamente explodindo”…??⠀

A dica da Osto+ é programar um momento na sua manhã, para você e a sua bolsa! Assim você sai de casa sem esta preocupação e estará pronto para começar um novo dia! ?⠀

E para ajuda-lo a se programar, criamos um infográfico para você saber o melhor momento para esvaziar sua bolsa. Confira:

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