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Dias ensolarados combinam com bebidas naturais, como sucos e chás, que concentram muitos benefícios para quem as consome. Combina também com dieta, para perder medidas e entrar em forma. Pessoas ostomizadas, porém, precisam selecionar bem com quais frutas vão fazer seus sucos, para aproveitar todos esses benefícios, sem descuidar da ostomia!

E com a chegada próxima do verão, época em que todo mundo encontra um “quilinho para perder”, muitas vezes s pessoas acabam recorrendo a fórmulas mirabolantes, em busca de resultados rápidos. Mas é importante lembrar que quando o assunto é emagrecimento, não existem milagres! Ainda assim, com um pouco de força de vontade, e com a dieta certa, não tem porque você não aproveitar o verão ao máximo. Então fique sabendo que existem algumas bebidas que podem ser bons aliados na perda de peso!

Todo mundo que tem uma ostomia sabe que ingerir líquidos em quantidade suficiente para as necessidades diárias é fundamental para manter a saúde em dia. Então descubra aqui quais são as bebidas para emagrecer mais indicadas para ostomizados neste verão!

A importância das frutas na alimentação dos ostomizados

Além de vitaminas e minerais, algumas frutas são especialmente ricas em fibras, que devem ser consumidas com atenção pelas pessoas ostomizadas. As fibras são essenciais para a saúde gastrointestinal e, passada a recuperação cirúrgica, o ostomizado deve ingeri-las em quantidade suficiente para aproveitar todos os seus benefícios.

Veja a seguir quais são as principais vantagens das fibras para o organismo:

  • Estimulam o processo de digestão, que inicia com a mastigação;
  • Tornam a digestão e a absorção dos nutrientes mais lenta, devido à maior demora do esvaziamento gástrico que promovem, ajudando num melhor aproveitamento dos alimentos;
  • Permitem que o bolo fecal seja maior e mais macio, facilitando as evacuações;
  • Diminuem o tempo do trânsito fecal;
  • Conseguem absorver colesterol, toxinas e ácidos biliares.

Assim, aos poucos, as frutas podem e devem voltar à sua dieta. Além disso, existem algumas frutas que mais favorecem a recuperação e que mais frequentemente podem ser consumidas.

As melhores bebidas para o verão!

Suco de maçã

A maçã é uma fruta que está entre as mais ricas em fibras e, se por um lado, o seu consumo deve ser controlado logo após o procedimento cirúrgico, por outro, no médio e longo prazo é um alimento muito benéfico.

Afinal, a maçã contribui com a regulação do intestino. Outra vantagem é que se trata de um dos sucos para emagrecer no verão que não precisa de açúcar, pois a fruta costuma ser bem doce. Por isso mesmo, prefira as variedades mais doces e maduras para fazer o suco. Além disso, 100g da fruta contêm em média apenas 64 calorias.

Além disso, a maçã, principalmente se consumida com a casca, aumenta a consistência das fezes, contribuindo com o trânsito intestinal de pessoas ostomizadas.

Suco de ameixa

A ameixa é outra fruta rica em fibras e que contribui em muito com o bom funcionamento do aparelho gastrointestinal. Por isso, deve entrar na dieta das pessoas ostomizadas, que devem ainda ter uma alimentação equilibrada para que o seu intestino funcione de modo apropriado.

A ameixa auxilia, inclusive, quem precisa soltar o intestino, por isso, um suco com a fruta pode ajudar as evacuações.  A ameixa também é uma opção para adoçar sua bebida para emagrecer – substituindo a função adoçante da maçã, por exemplo. Além disso, cada unidade da fruta possui apenas 36 calorias.

Suco de cramberry (ou oxicoco)

Também chamado de oxicoco, a cramberry, é uma fruta que deve entrar na dieta de pessoas ostomizadas. Além de ser fonte de fitonutrientes, como os antioxidantes, protege o organismo de infecções e doenças inflamatórias. Essa fruta conta ainda com as vitaminas A e C, bem como com os minerais potássio e manganês.

Vale lembrar que outro cuidado essencial é ter uma alimentação com a maior variedade possível de vitaminas e minerais.

Suco de laranja

Outra opção de bebida de verão para emagrecer é o suco de laranja, mais uma fruta rica em fibras. Entretanto, a opção mais popular entre os sucos de frutas deve ser consumido com cautela, e de preferência com outras frutas, para diminuir as calorias da sua bebida – 1 unidade de laranja de tamanho médio tem 46 calorias e, para fazer um copo de suco são necessárias 2 a 3 laranjas. Ainda assim, consumida com moderação, é uma fruta que não deve faltar na sua dieta.

Afinal, além de vitamina C e antioxidantes, possui como benefícios reduzir o colesterol do sangue, combatendo doenças cardiovasculares. E mais, é fonte de ácido fólico e da vitaminas do complexo B, sem contar que é um grande aliado na hora de regular o intestino, se você tem dificuldades para evacuar.

Suco de tomate

Com o tomate também se pode fazer um deliciosa bebida para emagrecer, sendo que esse alimento – que também é uma fruta – é uma das principiais fontes de antioxidantes. É fonte ainda de potássio e das vitaminas A, C e B6.

Além de ajudá-lo a emagrecer, é uma bebida que, devido a seu número reduzido de calorias, bem como à riqueza em fibras, também ajuda a reduzir os odores da bolsa. Esta opção de bebida para emagrecer é uma ótima escolha pois suas fibras  contribuem com o prolongamento da saciedade. Dica: para deixar o seu suco mais saboroso, você pode acrescentar folhas de manjericão e algumas gotas de limão.

Suco de uva

Assim como o suco de tomate, também é fonte de antioxidantes. Mas o suco de uva conta com o poder de diferentes minerais e outros nutrientes, entre eles, cobre, potássio e manganês, bem como as vitaminas do complexo B e a vitamina K. A uva não é popular entre as bebidas para emagrecer, pois devido ao seu sabor doce, é considerado extremamente calórico, mas 100g contém em média 78 calorias.

Também ajuda muito a soltar o intestino. Por isso, é recomendado para quem está com dificuldade de evacuar.

Chá verde

Esta é uma boa opção entre as bebidas para emagrecer pois é muito saudável e tem um grande poder para acelerar o metabolismo. Por isso o chá verde, muito consumido pelos orientais, ajuda mesmo a queimar calorias! Além disso, possui propriedades que auxiliam a digestão e componentes nutricionais excelentes para quem está buscando o emagrecimento.

E aí? Animado? Não se esqueça : descasque mais e desembale menos! Essa é a melhor decisão para uma vida mais saudável — no verão e no ano inteiro!

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Criar filhos é uma tarefa e tanto, para qualquer pai ou mãe… Especialmente quando o filho é portador de alguma necessidade importante, que precisa de tratamento invasivo, como uma cirurgia, por exemplo.

De todos os procedimentos cirúrgicos que ocorrem na infância e na adolescência, poucos requerem tanto planejamento e cuidados posteriores quanto a ostomia.

Hoje vamos abordar um aspecto particular da cirurgia de ostomia em crianças e adolescentes: de que forma podemos ajudar nossos filhos ostomizados, de qualquer idade, a entender sua condição, adaptar-se a essa nova realidade e levar uma vida completa e feliz.

Primeiro, cuide de você mesmo

Assim como seu filho, você também vai ter muitas dúvidas e questões a respeito da ostomia. E você precisa aprender sobre o assunto, trocar experiências com outros pais que também tenham um filho ostomizado, resolver muitos medos e angústias dentro de você mesmo – para que possa então ajudar seu filho.

Mas, como fazer isso?

Antes de mais nada, prepare-se. Pesquise na internet, procure ver muitas fotos e imagens de estomas saudáveis. Isso vai ajuda-lo a controlar melhor a sua reação quando vir o estoma de seu filho pela primeira vez. Afinal, a forma como seu filho vai enfrentar o problema depende, em grande parte, do modo como ele perceber que você enfrenta o problema.

Procure também informações sobre a rotina das pessoas que têm ostomias:

  • como cuidam do estoma,
  • como lidam com a bolsa,
  • como dormem,
  • se alimentam,
  • trabalham, viajam, namoram, se divertem, etc.

Além disso, ao conhecer a experiência de outros pais de crianças ou adolescentes ostomizados – você poderá conhecer um pouco do que o futuro reserva para você e para seu filho dessa forma!

Então, nessa etapa, é importante você ter claro, para você mesmo em primeiro lugar, por que a cirurgia é (ou foi) importante para seu filho. Converse com seu médico, com o enfermeiro estomaterapeuta, tire todas as suas dúvidas. Em alguns casos, a ostomia é um procedimento que salva a vida de seu filho. Em outros, devolve uma qualidade de vida que ele não poderia ter de outra forma. Afinal, garante controle dos sintomas da doença de base, ou a possibilidade de planejar o cuidado, criando uma rotina de saúde e autonomia.

4 formas de manter a atitude positiva com seu filho ostomizado

Lembre-se de que a forma como você reagir à situação vai influenciar definitivamente a reação de seu filho ostomizado. Nesse sentido, algumas dicas podem ajudar você a se posicionar da forma correta:

  1. Não perca uma oportunidade de tranquilizar seu filho de que a ostomia serve para ajuda-lo a levar uma vida saudável e ativa;
  2. Procure, sempre que possível, encarar os assuntos relativos à ostomia (rotina de cuidados, eventuais complicações, contato com profissionais de saúde, etc.) da maneira o mais serena possível. Se a ostomia for parte do dia-a-dia, algo como tomar banho, fazer a lição de casa ou ir ao dentista, vai ser mais fácil para seu filho lidar com ela;
  3. Ajuste a forma como você explica a ostomia de acordo com a idade de seu filho. Ninguém no mundo conhece seu filho tão bem quanto você. Por isso, cabe a você – antes de qualquer outra pessoa – definir o quanto a informação a ser compartilhada com ele pode (ou deve) ser mais completa e mais detalhada;
  4. Tente não usar expressões negativas, quando for explicar o assunto a seu filho. Além de enfraquecer sua autoestima, essas expressões podem causar sentimentos de culpa a respeito da ostomia. Em vez de dizer: “seu intestino não funciona adequadamente”, diga a ele que ele é único, que seu corpo é único e por isso, um pouco diferente do corpo dos outros.

Aprender e ensinar: como ajudar seu filho ostomizado, de qualquer idade

Separamos aqui algumas sugestõesmuito práticas, para que você reflita e se prepare para ajudar seu filho, ao longo de todo o caminho.

Meu filho é um bebê ostomizado

É claro que a perspectiva de que seu bebê vai encarar um procedimento cirúrgico, com anestesia geral, é assustadora.

Mas é importante você saber que, após o período pós-operatório, a vida do seu bebezinho vai transcorrer normalmente, como a de qualquer outra criança da mesma idade. Você, por sua vez, vai ter que aprender a cuidar da ostomia – o que, você vai entender, é tão simples quanto trocar uma fralda.

Então, à medida que seu bebê vai crescendo, ele se acostuma com a ostomia pois, afinal, ela sempre fez parte de sua vida.

Então, à medida que seu bebê vai crescendo, ele se acostuma com a ostomia pois, afinal, ela sempre fez parte de sua vida.

Se seu filho já não é mais um bebê

Se seu filho já é maiorzinho, você poderá ter que lidar com algumas questões mais desafiadoras. Ele pode atravessar a fase do “por quê” (você conhece aquela idade em que a criança pergunta “por que” para tudo? Pois então…).

Entenda, porém, que não há dificuldade em lidar com essa etapa. Evitando as expressões negativas, você poderá mostrar ao seu filho que a ostomia não é necessariamente um problema, mas algo que faz dele uma pessoa especial.

Então, quando ele começar a frequentar a escola, as diferenças entre seu corpo e o dos colegas ficam mais óbvias para ele. Nessa fase, é fundamental assegurar a ele que a ostomia não o impede de realizar nenhuma atividade com outras crianças! Afinal, ele também pode brincar, se divertir, praticar esportes…

Portanto, esse é um bom momento para reforçar também a mensagem de que a ostomia está lá para ajudá-lo a levar uma vida saudável e ativa. E, claro, enquanto ele começa a aprender a realizar, ele mesmo, os cuidados com a ostomia, o valor do autocuidado vai se enraizando na sua personalidade.

Uma dica importantíssima: você precisa conversar com a professora de seu filho sobre a condição dele, de ostomizado. Se necessário, converse também com o diretor da escola.

Além disso, se houver um ambulatório na escola, com médico ou enfermeiro, converse com eles também. Peça a eles que mantenham um kit de emergência para seu filho, caso ele venha a precisar. Claro, você também deve manter um desses kits guardado na mochila do seu filho, de preferência numa bolsinha discreta, que não vá chamar a atenção dos colegas….

Seu filho ostomizado é um adolescente?

Ser pai ou mãe de adolescente não é fácil. Mas lembre-se: ser adolescente também não é!

Afinal, as mudanças no corpo, as tempestades de hormônios, as questões de imagem corporal, de pertencimento, de autoafirmação… Se ainda formos adicionar a essa mistura o ingrediente da ostomia, seu filho poderá sentir que é o fim do mundo.

Entenda que, na mesma medida em que ele não deve ter dificuldade para aprender ou manter a rotina de cuidados com o estoma, a bolsa, etc., ele vai ter um grande desafio para preservar sua autoestima. Assim, assuntos que podem parecer triviais, como vestuário, higiene pessoal, vazamentos da bolsa, odores, etc., facilmente se tornam desafios insuperáveis para a personalidade do adolescente ostomizado.

Por isso, listamos abaixo alguns pensamentos e angústias comuns a essa idade.

Angústia nº 1: “Ninguém entende o que eu estou passando.”

Estar com outras pessoas, de idade parecida, que enfrentem (ou tenham enfrentado) os mesmos problemas pode ser uma experiência muito enriquecedora.

Verifique se há grupos de ajuda a adolescentes ostomizados em sua cidade. Se não houver, você (ou ele) pode procurar também em grupos nas redes sociais o apoio necessário.

Em qualquer situação, se você desconfiar que o seu filho parece deprimido, procure ajuda profissional. Fale com seu médico, com o enfermeiro estomaterapeuta ou com um psicólogo de confiança.

Angústia nº 2: “As pessoas vão me evitar/vão caçoar de mim, se souberem que eu tenho uma ostomia?”

Antes de mais nada, é preciso deixar claro para seu filho que, a menos que ele decida compartilhar com outras pessoas a informação quanto à sua ostomia, ninguém poderá adivinhar que ele é ostomizado.

Afinal, a conta é simples: estima-se que haja, no Brasil, algo como 200 mil pessoas com ostomias. Você certamente já conviveu, conheceu ou passou por alguém ostomizado na rua – e nem desconfiou…

Oriente seu filho a compartilhar a informação apenas com pessoas em quem ele confie completamente, como alguns familiares e amigos bem próximos. Quando ele o fizer, sugira que ele esclareça para a pessoa que essa é uma informação muito pessoal, que ele não gostaria que ela compartilhasse com mais ninguém.

Discuta com ele, se ele permitir, sobre a melhor forma de conduzir essa conversa: sobre o que falar, quando falar, etc. Assim, ele não será pego de surpresa diante de uma pergunta que não estava esperando. Assim, por exemplo, ele pode dizer que esteve internado, porque estava doente. Que foi submetido a uma cirurgia abdominal. Que agora usa uma prótese.

Tudo depende de quem está perguntando e do que ele sente que precisa ou não revelar.

Angústia nº 3: “Eu não vou poder usar as roupas da moda.”

Um mito muito comum é o de que, uma vez que tenha uma ostomia, a pessoa só pode usar roupas largas. Nada mais distante da verdade. Blusas e calças justas podem fazer parte do guarda-roupa de seu filho(a).

Caso o programa seja um passeio na praia ou na piscina, ele pode usar uma camiseta (se for menino) ou um maiô (se for menina). Nesse caso, os estampados funcionam melhor.

Há dezenas de blogs e grupos de moda especializados no público ostomizado. Dê ao seu filho (ou filha) a dica de procurar por eles na internet ou nas redes sociais.

Angústia nº 4: “Eu não vou conseguir arrumar um(a) namorado(a).”

Compartilhar a informação de que você é ostomizado é assustador. Principalmente se a pessoa com quem você compartilha é alguém especial para você. Não há uma receita que se aplique a todas as situações, mas o bom senso manda esperar até que se tenha razoável certeza de que o relacionamento é para valer.

Por outro lado, quanto antes contar, antes seu filho vai poder deixar para trás esse fantasma, e curtir verdadeiramente o namoro. Boa parte das pessoas leva a informação “numa boa”, saiba disso.

Para os adolescentes mais velhos, que estejam considerando iniciar a vida sexual, há algumas considerações importantes para levar em conta. É importante procurar orientação a respeito.

Conclusão

Infelizmente, o preconceito e a ignorância estão disseminados em nosso meio. Seu filho vai precisar lidar com isso. E você precisa ajuda-lo.

O nosso tempo é de intolerância e de opiniões tão fortes quanto infundadas. bullying infelizmente é uma realidade – na vizinhança, na escola, em qualquer grupo – crianças e adolescentes nutrem preconceitos, implicância e até agressões contra quem é diferente.

É importante que, quando a idade chegar, você converse com seu filho a respeito disso. Aproveite para reforçar os aspectos positivos de ter uma ostomia na vida dele – saúde, autonomia, realização pessoal.

Seja você mesmo, através da educação de seus filhos, um foco de disseminação de amor e tolerância. Ensine-os a compreender e aceitar as diferenças, sem preconceito ou afetação. Ajude-os a entender que aquilo que não conhecemos não é, necessariamente, ruim ou prejudicial. Que conhecimento e informação são os melhores aliados da humanidade na busca por um futuro melhor.

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O estoma é diferente, no caso de uma urostomia?

A resposta é simples: não. O estoma urinário deverá ter as mesmas características de qualquer outro: arredondado, de aspecto vermelho e úmido (como o interior da boca), normalmente não dói, mas sangra com facilidade, quando esbarramos nele ou o esfregamos.

E onde, na região abdominal, se localiza o orifício de saída da urostomia? No caso do procedimento feito com o íleo, no lado direito, porção inferior do abdome. No caso da técnica que usa o cólon, no lado esquerdo, também na região inferior.

O estoma poderá ficar um pouco mais inchado logo após a cirurgia, mas isso deverá se resolver em 6 a 8 semanas. Assim, no período pós-operatório pode ser conveniente medir o estoma semanalmente. Após esse período, as medidas podem ser feitas na eventualidade de problemas, como vazamentos, irritação da pele, etc.

Características da urina

Como a produção de urina em nosso organismo é constante, a urina começará a gotejar através do estoma logo após o procedimento. No começo, é normal que a urina tenha uma coloração avermelhada, mas essa característica deverá desaparecer em alguns dias, quando a coloração será a que você conhece.

Como o intestino normalmente produz muco, é esperado que o conduto (ileal ou de cólon) produza muco também. O acúmulo de muco na urina é, portanto, uma característica comum em pessoas que têm urostomia.

Como são os equipamentos para urostomia?

Antes de mais nada, é importante saber que a urina é um irritante da pele. Por isso, um assunto que merece a máxima atenção quando se acopla o equipamento de urostomia é proteção da pele em torno do estoma. Assim, deve-se garantir que a abertura da bolsa tenha um tamanho o mais próximo possível do diâmetro do estoma.

  • Caso seja menor que o estoma, o adesivo poderá machucá-lo.
  • Caso seja maior, a pele em torno do estoma estará exposta à irritação pela presença da urina.

Os equipamentos de urostomia podem ser de uma ou duas peças. Os equipamentos de peça única consistem numa bolsa que já tem o adesivo que será usado para fazer a bolsa aderir à pele. Nos equipamentos de duas peças, uma placa com adesivo é colada à pele e a bolsa coletora é então acoplada a esta placa, por meio de um acople mecânico ou adesivo. Além disso, as bolsas costumam apresentar dois tipos de válvula. Uma válvula anti-refluxo, que impede que a urina reflua de volta, da bolsa para o interior do estoma. Essa válvula tem função essencial na prevenção de infecções urinárias (vamos falar sobre isso mais adiante). A outra é uma válvula (ou torneira) de drenagem, que serve para esvaziar a bolsa, quando a urina acumula.

Esvaziando a bolsa

Com que frequência se deve esvaziar a bolsa? Durante o dia, dois tipos de rotina são mais comuns:

  • há quem prefira esvaziar a bolsa toda vez que a sua capacidade chega a um terço do total. Essa medida dá bastante segurança para a pessoa, que tem completo controle da situação, com pouco ou nenhum risco de vazamento por a bolsa estar repleta;
  • outras pessoas preferem simular o hábito de urinar que tinham antes da cirurgia, esvaziando a bolsa com a mesma frequência com que iam ao banheiro.

Para esvaziar a bolsa, é simples: apenas abra a válvula (torneira) de drenagem para que a urina escoe para um recipiente coletor, ou até mesmo direto para o vaso sanitário.

Durante a noite, porém, é sempre muito importante evitar que a bolsa acumule muita urina.

Para isso, é possível ter uma rotina de se levantar, de forma programada, a cada poucas horas para esvaziar a bolsa. Uma outra opção é conectar um tubo coletor à válvula de drenagem, garantindo que a bolsa seja esvaziada por meio desse tubo ao longo da noite.

O dia a dia da pessoa com uma urostomia

É possível adaptar-se à urostomia, levando uma vida plena e feliz. Informação de qualidade é uma ferramenta fundamental nessa jornada.

Informação de qualidade, produzida por especialistas e aprovada por profissionais de saúde experientes, é fundamental parq que você possa se cuidar bem – sempre!

Por isso, acompanhe os nossos e-mails e fique por dentro de tudo o que você precisa saber.

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